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Grande Vitória vai ter novas estações para monitorar qualidade do ar

Atualmente, a Rede de Monitoramento Automático de Qualidade do Ar passa por um processo de modernização

Redação Folha Vitória

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Foto: Thiago Soares/Folha Vitória
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Novas estações de monitoramento da qualidade do ar na Grande Vitória serão instaladas. Um dos objetivos da iniciativa é avaliar e reduzir os impactos causados por empresas mineradoras na Região Metropolitana de Vitória.

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A confirmação foi feita pelo gerente de Licenciamento do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Takahiko Hashimoto, durante a reunião da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

De acordo com Takahiko, as estruturas que já existem na Grande Vitória, estavam com a estrutura precária e que agora, todas passarão por um processo de modernização.

“Vamos inaugurar em breve novas estações de qualidade do ar. Todas foram reformadas. Tínhamos equipamentos de mais de 20 anos. Inclusive, com deficiência de peças. Estamos passando por uma modernização. As obras e instalações dos equipamentos novos devem terminar esta semana. Precisamos de um tempo ainda para fazer a integração de todos os dados. Estamos com estações 100% operantes. Antes, tínhamos equipamentos parados, sem peças de recomposição”, explicou.

O técnico do Iema não informou valores, quantas e em quais locais as novas estações serão instaladas, mas garantiu que a medição feita pelo órgão ambiental vai além da poeira sedimentada, que prejudica na limpeza da casa, dos móveis e da varanda dos moradores.

Estado e empresas possuem medições diferentes

Segundo o gerente, os objetivos das medições das empresas e do Iema são diferentes. 

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Enquanto o órgão ambiental leva em conta os impactos, a exposição para a população e como a qualidade do ar está mexendo com a saúde da população, o monitoramento feito por empresas como Vale e ArcelorMittal, tem como objetivo o controle, para que possam ser feitas alterações nos procedimentos a tempo de corrigir falhas.

“Para medição dessa ‘poeira menor’, que interessa a saúde, temos equipamentos instalados em todas as nossas estações. Antes, só tínhamos duas. No dia 18, a gente conclui a instalação desses equipamentos que de fato interessam à nossa saúde”, declarou o técnico.

Situação das estações na Grande Vitória

De acordo com o instituto, oito das nove estações da rede foram reformadas e tiveram praticamente todos seus equipamentos substituídos, além de terem sido instalados novos equipamentos de medição meteorológica.

A única estação que ainda não sofreu a atualização tecnológica foi a estação localizada no Centro de Vila Velha, devido à necessidade de realocação da estrutura, mas estão sendo providenciados os trâmites administrativos para contratação de empresa especializada para realocação para outro ponto que seja representativo para a mesma região.

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O Iema destaca tambe´m o início de operação de uma nova estação de medição, a estação "Ponta Formosa", localizada no bairro Praia do Canto, em Vitória. Ainda não há data, mas as inaugurações das estações estão previstas para este ano.

Atraso na publicação de relatório

As informações do Iema surgiram após os deputados Fabrício Gandini (Cidadania), presidente da Comissão de Meio Ambiente, e Iriny Lopes (PT) terem questionado o atraso na publicação do relatório de qualidade do ar referente a 2022 e também sobre a tecnologia de monitoramento manual empregado pelo instituto

De acordo com Gandini, o estudo é importante para avaliar se o cumprimento das metas dos Termos de Compromissos Ambientais (TCAs) assinados pelas empresas está trazendo melhoria da qualidade do ar na Grande Vitória.

Os deputados também perguntaram sobre a tecnologia de monitoramento automático da qualidade do ar empregada pelas mineradoras, que, segundo eles, seria mais avançada que a utilizada pelo Iema. 

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Takahiko respondeu que o órgão vem realizando testes com novas tecnologias e, no momento, está avaliando um equipamento trazido da França.

Já sobre a publicação do relatório, ele frisou que isso ocorrerá na metade do próximo mês e que o atraso se deve à demanda por avaliação técnica, revisão de dados e que existe um déficit de servidores para a realização do trabalho.

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