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CONEXÃO JUSTIÇA

Como pedir indenização pelo vazamento de dados pessoais no Facebook

A pergunta veio de um telespectador da Holanda, na Europa. Marcelle Altoé conversou com um especialista para explicar tudo

Redação Folha Vitória

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Foto: Conexão Justiça
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Conexão Justiça internacional! Lá da Holanda, na Europa, o brasileiro Rulio Alberto da Silva mandou um vídeo dizendo que acompanha o quadro pela internet e gostaria de participar. 

“Fiquei sabendo que a Justiça brasileira condenou o Facebook por ter vazado dados. Gostaria de saber se tenho direito à indenização e como fazer. Obrigado”, perguntou o ajudante de pintura.

O vazamento de dados do Facebook aconteceu em 2018 e 2019. Recentemente, a Justiça mineira condenou a empresa que administra a rede social a pagar um dano moral coletivo de R$ 20 milhões, podendo chegar a R$ 5 mil para cada brasileiro que se sentiu lesado.

É importante lembrar que quem utiliza esse tipo de serviço é considerado consumidor pela lei, por isso a justiça condena qualquer ação que provoque um dano ao usuário. 

O advogado Victor Marques lembrou que o primeiro passo para pedir a indenização é provar que era usuário da plataforma nos anos em que ocorreram os vazamentos.

“A pessoa pode fazer prints das telas do Facebook naquelas datas para confirmar que realmente usava a plataforma. Outra maneira, é entrar na aba configurações do Facebook e printar a tela que mostra quando a pessoa entrou na rede social", explicou o advogado.

Como o Facebook não divulgou o nome das pessoas que tiveram os dados vazados e o assunto é de direito do consumidor, cabe a empresa provar que a pessoa não foi exposta. 

“Mesmo assim, o aconselhável é ter provas do vazamento dos dados pessoais. A pessoa poder recorrer a plataformas online para verificar, tais como www.minhasenha.com , firefox monitor e www.haveibeenpwned.com. Se essas ferramentas apontarem possíveis irregularidades nos seus dados faça print de tudo para depois anexar ao processo judicial”, destacou Marques.
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Quem se sentir lesado com o vazamento de dados do Facebook pode procurar o Juizado Especial Cível. Mas é preciso correr por conta do prazo de cinco anos para propor a ação, previsto no Código de Defesa do Consumidor.

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Quanto ao telespectador Rulio, que mora na Holanda e enviou a pergunta ao Conexão Justiça, na época do vazamento dos dados pessoais ele usava o Facebook de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, onde morava. Portanto, se sentir que foi lesado, também pode procurar a Justiça em busca de indenização.

Mais detalhes você confere na reportagem do Conexão Justiça, com Marcelle Altoé, exibida nesta quarta-feira (30), no programa Cidade Alerta, da TV Vitória/Record TV

Conexão Justiça

O Conexão Justiça, apresentado pela jornalista Marcelle Altoé, que também é advogada, vai ao ar toda quarta-feira no programa Cidade Alerta ES, comandado pelo jornalista Fernando Fully

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As reportagens abordam problemas jurídicos de todas as áreas do direito, sempre trazendo um especialista para dar dicas de como a pessoa pode resolver aquela situação.

Para participar basta enviar mensagem para o WhatsApp do Conexão Justiça (27) 99877-0099, para o e-mail [email protected] ou para os Instagrans @conexaojustica @cidadealertaes @marcelle_altoe.

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