Dino (divulgador de notícias)

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Enfermagem oncológica é uma área ainda pouco conhecida

Com a especialização correta, o enfermeiro especializado em oncologia presta assistência ao paciente em todas as etapas do tratamento, podendo ajudar a diminuir a permanência deles nos hospitais

Dino - Divulgador de Noticias
audima
audima
Foto: Divulgação/DINO
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Nos últimos anos, a incidência de casos de oncologia vem aumentando no Brasil. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2010, foram somados 489.270 casos de câncer no país. Já a estimativa do Inca para cada ano do triênio 2020-2022, que se encerra agora, aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não-melanoma). Ainda conforme o instituto, o cálculo global corrigido para a subnotificação de casos, sugere a ocorrência de 685 mil casos novos da doença. 

Diante desse cenário, a saúde vem desenvolvendo novas técnicas e alternativas ao paciente em tratamento ou cuidados paliativos. E muitas dessas técnicas contam com a atuação decisiva dos chamados enfermeiros oncológicos, profissionais da área de Enfermagem que recebem capacitação e especialização específicas para atuarem em tratamentos contra o câncer, dos mais simples aos mais graves. Esta atuação passa por áreas como promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação, controle do câncer e cuidados paliativos. 

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Neste aspecto, de acordo com Wbiratan de Lima, enfermeiro e professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas), o profissional da enfermagem presta assistência em todas as etapas do ciclo vital e tratamento oncológico, desde o diagnóstico da doença e passando pelas várias fases do processo, como a cirurgia, a radioterapia, o tratamento com medicamentos e quimioterapia. 

“O enfermeiro tem outras atribuições além de prestar assistência, como tomar providências gerenciais para a liberação e agendamento dos procedimentos de tratamento, bem como o papel educacional e de pesquisa, orientando tanto o paciente quanto os familiares durante o tratamento baseado em processo de enfermagem, conhecido por consulta de enfermagem associado às recomendações das evidências científicas.”, explica. 

O docente esclarece que essa é uma área ainda pouco explorada pela enfermagem, pois nem todos os profissionais sabem lidar com o sentimento de perda, sofrimento, ou mesmo os cuidados paliativos, favorecendo a escolha ou mudança para áreas de atuação mais confortáveis à saúde emocional.

Importância do profissional capacitado

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Wbiratan cita que cada vez mais, o mercado de trabalho percebe que enfermeiros especialistas em oncologia agregam valor ao atendimento ao paciente, reduzindo a permanência hospitalar e evitando internações desnecessárias. Além de atuar de forma mais assertiva no controle de sintomas e reações adversas, garantindo maior adesão ao tratamento, o que aumenta a qualidade de vida e a chance de cura dos pacientes.

Segundo ele, comumente o profissional de enfermagem tem sido o membro da equipe multidisciplinar que permanece mais tempo com o paciente. Muitas vezes, ele é o primeiro a identificar sinais, sintomas e efeitos indesejáveis. “Por isso, esse profissional deve ser capacitado para prestar cuidados que amparem, confortem e ofereçam suporte, buscando sempre que possível preservar a autonomia do paciente, reforçando o valor do autocuidado e a importância da participação do paciente e de seus familiares nas decisões sobre o tratamento”, aconselha.

 

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.