Chefe da Polícia Federal no ES se manifesta após ser citado por réu no júri do caso Milena Gottardi
O superintendente Eugênio Ricas enviou nota em resposta à afirmação de Hilário Frasson de que teria indicado um profissional para instalar câmeras de segurança no apartamento onde a médica morava
O superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, Eugênio Ricas, se manifestou por meio de nota no domingo (29) após ser citado pelo ex-policial civil Hilário Frasson em seu depoimento ao júri do caso Milena Gottardi.
Frasson é réu apontado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) como um dos mandantes do assassinato da médica, ocorrido em setembro de 2017, no estacionamento do Hospital das Clínicas, em Vitória.
Na coleta de depoimentos dos acusados no último sábado (28), ele disse que Ricas foi o amigo que indicou um profissional que instalasse câmeras no apartamento onde Milena morava.
Procurado pelo Folha Vitória, o chefe da PF informou que "jamais passou qualquer tipo de orientação sobre câmeras ou qualquer outro assunto que seja a Hilário Frasson. Em determinada ocasião, Hilário solicitou a Eugênio Ricas a indicação de um detetive particular, sem esclarecer sua motivação. Foi indicado um policial federal aposentado.
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Na ocasião da morte de Milena, Eugênio Ricas, de forma espontânea e imediata, informou tal fato ao então secretário de Segurança, ao delegado presidente do inquérito e, posteriormente, ao advogado assistente de acusação, Renan Sales. Tais fatos, inclusive, foram juntados aos autos do processo que busca a condenação de Hilário Frasson pelo bárbaro homicídio de Milena Gottardi, pelo advogado Renan Sales", escreveu Ricas.
Com informações de Mayra Bandeira, da TV Vitória/Record TV