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Uma estátua furtada na obra do Anhangabaú

Estadão Conteudo

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A escultura Diana, a Caçadora foi furtada da Praça Pedro Lessa em meio às obras de remodelação do Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo. A ausência foi notada em 19 de junho por um funcionário do consórcio que atua no projeto, idealizado pela Prefeitura. O monumento, de 1944, estava parcialmente danificado há ao menos dez anos, sem parte do braço esquerdo, dedos da mão direita, da flecha e do arco.

O boletim de ocorrência foi registrado no 3º DP (Campos Elísios) como furto qualificado, no qual foi apontado dano à base da escultura. O registro só foi feito pelo consórcio em 23 de julho, após o Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Prefeitura, perceber a falta do item em vistoria.

A estátua é uma réplica da peça homônima de Jean-Antoine Houdon, exposta no Museu do Louvre. De bronze sob base de argamassa, foi feita pelo Liceu de Artes e Ofícios a partir de um modelo de gesso e, segundo registros de jornais, tem quase 2 metros de altura. Foi temporariamente tirada do Anhangabaú na reurbanização de 1987 a 1991.

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As obras no Anhangabaú foram reiniciadas no dia 10, após a Prefeitura obter liminar na Justiça. Elas chegaram a ficar paralisadas por uma semana. A ação é movida pela associação Preserva SP, que critica o furto da estátua. "É torcer para que (o vale) não seja depenado até o fim da obra", critica Jorge Rubies, presidente da entidade.

O Anhangabaú é parcialmente tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) desde 1992. O tombamento prevê a preservação do monumento Verdi (do escultor Amadeo Zani, de 1921), da escadaria e balaústre entre a Rua Líbero Badaró e o Anhangabaú.

Documento assinado pela diretora do DPH, Raquel Schenkman, no dia 7, aponta que o projeto da Prefeitura não traz informações sobre os três monumentos do vale (Diana, Verdi e Drusa). Por isso, requer a apresentação da proposta de "recolocação ou manutenção" das peças.

Investigação

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Em nota, a gestão Bruno Covas (PSDB) disse ter aberto procedimento interno para apurar o caso. Ressaltou ainda que parte do braço e o arco do monumento estão sob guarda do DPH.

O Consórcio Central, responsável pela obra, afirmou ter adotado todas as medidas cabíveis e destacou colaborar com a polícia. Já a Secretaria da Segurança Pública disse investigar o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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