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Evolução tecnológica cria novos desafios para BCs de todo o mundo, diz Poloz

Estadão Conteudo

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Jackson Hole, 25/08/2018 - Avanços na tecnologia digital são bons para a economia, mas são difíceis de mensurar e geram incertezas para os responsáveis pelos rumos da política monetária, disse neste sábado o presidente do Banco Central do Canadá, Stephen Poloz.

Em discurso durante o 42º simpósio anual organizado pela distrital de Kansas City do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em Jackson Hole, Poloz afirmou que a tecnologia digital deve criar novos empregos e impulsionar a produtividade, beneficiando a economia como um todo. Porém, esses avanços também vão produzir novos desafios para os bancos centrais, afirmou, porque ainda não está claro até que ponto a digitalização é capturada nos dados econômicos que os especialistas do BC confiam.

"Nossas economias começaram a retornar ao normal depois do trauma da crise financeira global", disse Poloz durante discurso em painel no simpósio. "Mas o processo de normalização da taxa de juros tem sido muito mais gradual" do que os modelos econômicos tradicionais poderiam sugerir.

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Diante do crescente nível de incerteza, assumir uma aproximação gradual no uso dessa tecnologia para o estabelecimento da política monetária é uma "maneira obvia de gestão de risco", disse Poloz.

O Banco Central do Canadá elevou os juros por quatro vezes desde 2017 e a expectativa é de que anunciará mais uma elevação antes do final deste ano. Poloz tem dito que o BC canadense assumiu uma abordagem gradualista para levar os juros de volta aos níveis considerados normais e monitora os indicadores econômicos de perto.

A próxima reunião do BC do Canadá para decisão sobre os juros está marcada para 5 de setembro. Dados recentes mostram que o principal índice de inflação do país subiu para 3% em julho, aumentando especulações sobre um possível aumento nos juros em setembro.

Em entrevista à CNBC na sexta-feira, Poloz disse que a inflação foi pressionada em julho por fatores transitórios tais como preços da energia e mudanças na taxa de câmbio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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