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À espera de mais chuvas, cidades do interior fazem poupança de água

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O risco de enfrentar uma estiagem mais longa este ano, leva municípios do interior de São Paulo a fazer uma espécie de poupança de água. O objetivo é fazer com que o volume retirado dos reservatórios para abastecer a população seja menor do que a água que entra. "Estamos na base da calculadora para que o nível das represas fique no azul. Não sabemos quando as chuvas voltam e precisamos dessa poupança", disse o superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Rio das Pedras, Daniel Gonçalves.

As últimas chuvas melhoraram o nível dos reservatórios, mas a cidade continua com o racionamento, iniciado em 30 de julho. A água some das torneiras das 9h às 16h. A medida, segundo Gonçalves, está garantindo uma reserva maior de água para a estiagem. "Até o final de outubro, quando deve voltar a chover, não vai faltar água para as atividades essenciais", disse. A prefeitura realiza obras para aumentar a capacidade das represas do Bom Jesus e do São José Viegas.

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Em Santa Cruz das Palmeiras, as represas que abastecem a cidade estão com 80% da capacidade, mas, assim mesmo a prefeitura decidiu ampliar em uma hora o período de racionamento. Desde a segunda-feira, 20, o fornecimento é suspenso às 7h - não mais às 8h - e retomado somente às 16h. Conforme o chefe do setor de saneamento, Paulo Sérgio Lopes, a medida foi tomada para poupar água, já que a previsão é de estiagem nos próximos meses.

Ele disse que, apesar do racionamento, ainda há desperdício. "Tem gente que levanta cedo para lavar a calçada e, assim, não há água que chegue. Se não cuidarmos, logo as represas baixam outra vez." Quem for flagrado pela fiscalização dos guardas municipais desperdiçando água pode ser multado em R$ 1.075. Somente aos sábados é permitido lavar a casa. A população convive com racionamentos desde 2014. No ano passado, a medida foi adotada entre os meses de setembro e novembro.

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Em Caconde, a captação na Serra do Cigano está funcionando com menos de 50% da capacidade. Estão sendo retirados seis litros por segundo, ante os 15 litros que eram tirados, para "dar um fôlego" para o manancial, castigado pela estiagem. A cidade é abastecida também pelo Córrego São Miguel, mas o risco de racionamento persiste. A prefeitura decretou situação de emergência e tenta transferir o saneamento para uma empresa privada, capaz de investir na ampliação do sistema.

A prefeitura de Tambaú mantém equipes de fiscais, inclusive no período noturno, para flagrar desperdício de água. Um decreto em vigor desde julho proíbe lavar calçadas e carros, sujeitando quem desobedece à multa de R$ 771. Por enquanto, segundo as prefeituras, estão sendo feitas advertências. Já houve redução superior a 10% no consumo.

Em Itu, 31 bairros da região central ficam sem água nesta quarta-feira, 22. A Companhia Ituana de Saneamento informou que o abastecimento será interrompido para reparo de um vazamento detectado no bairro Rancho Grande. O reparo vai reparar uma sangria na adutora da Represa do Fubaleiro, que transporta 280 litros de água por segundo. O vazamento contribui para baixar o nível da represa.

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