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Presidente do Equador pede por punição em casos de corrupção no caso Odebrecht

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Quito - O presidente equatoriano, Lenín Moreno, disse hoje que não vai tolerar a corrupção e defendeu sua decisão de retirar todas as funções do presidente, Jorge Glas, acusado de malfeitos vinculados ao escândalo da Odebrecht.

"Não vamos permitir que a corrupção seja ensinada no país, não permitiremos sob nenhuma circunstância que detenham as investigações que vão levar à punição dos que exploraram os recursos do país", disse Moreno em um ato público.

Moreno, que assumiu o poder em maio, ainda disse que "nada nem ninguém vai evitar essa luta para que se implante no Equador a transparência, a lealdade, a honestidade de forma definitiva".

O vice-presidente Glas está ligado a uma elaborada trama de corrupção que recebeu da Odebrecht US$ 33,5 milhões em subornos em troca da concessão de obras públicas.

Ele assegurou que as acusações são parte de uma perseguição contra ele e negou qualquer vínculo com o esquema da Odebrecht, acrescentando que vai colaborar com a justiça sempre que for chamado. Fonte: Associated Press.

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