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Mulher com doença terminal organiza festa com parentes e amigos antes de eutanásia

Betsy Davis, que foi diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica (conhecida como ELA) em 2013, decidiu fazer uma festa, com os amigos e parentes antes de realizar o procedimento

Redação Folha Vitória
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Para participar do festejo, uma regra deveria ser cumprida à risca: ninguém poderia chorar na frente dela Foto: Reprodução Facebook

A eutanásia, que é um procedimento para tirar a vida, é permitida e completamente legal para pessoas em doenças terminais no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Aproveitando-se da lei, a norte-americana Betsy Davis, que foi diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica (conhecida como ELA ou doença de Lou Gehrig) em 2013, decidiu fazer uma festa, com os amigos e parentes antes de realizar o procedimento.

Segundo informações do jornal Metrópoles, com a piora do quadro, a artista plástica participou da última festa de sua vida, que no final teve a eutanásia assistida por psiquiatras.

No começo de julho, ela mandou para os amigos e parentes um convite para se reunirem por dois dias em uma festa. “Essas circunstâncias são atípicas em qualquer festa que você já foi antes, e requer energia emocional, centralidade e abertura”, disse o convite, como informou o Daily Mail.

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Para participar do festejo, uma regra deveria ser cumprida à risca: ninguém poderia chorar na frente dela. A norte-americana programou até a hora em que ela queria que fosse injetado as substâncias que provocariam sua morte. De acordo com a publicação, 30 pessoas compareceram à festa.

Por meio do Facebook, Betsy publicou o adeus:

"Meus queridos amigos

Estou fora. Neste domingo estou indo para uma grande aventura para o desconhecido. Tenho muita sorte de ter a lei ao meu lado. Governador Jerry Brown passou a Ato de Opção do Fim da Vida este ano, que permite as pessoas com doenças terminais a ter uma morte assistida por psiquiatras na Califórnia.

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Gostaria de agradecer a cada um de vocês pelo tempo único juntos; as conversas, as festas, as colaborações, as aventuras, as risadas, o amor, eu poderia continuar… Mas cada um de vocês iluminou meu coração, me inspirou, me ensinou, me fez rir, foi honesto comigo e meu deu espaço para ser boba, imperfeita e que me fez sentir bem. Obrigada.

Tudo o que eu peço é que você me deseje coisas boas ou beba algo perto do pôr do sol.

Amavelmente,

Betsy".

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Ao pôr do sol na costa dos Estados Unidos, por volta de 18h45, Betsy recebeu uma injeção com drogas que a mataram. Estavam ao lado um médico, um terapeuta e a irmã dela. Todo o procedimento durou quatro horas.

As informações são do jornal Metrópoles

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