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Psicólogo recorre contra negativa de recurso, ganha tempo e mantém CNH

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - No fim da tarde de terça-feira, 4, um psicólogo de 28 anos, que preferiu não ter o nome divulgado, recebeu uma notificação do Detran em sua casa em Perdizes, na zona oeste da capital. O documento informava que o primeiro pedido de recurso contra a infração administrativa de dirigir embriagado havia sido indeferido e que a sua CNH estava suspensa. Hoje mesmo ele diz que vai elaborar nova defesa para recorrer na segunda instância e ainda tentar o reembolso da multa que já pagou.

"Vou até onde der para não ter minha carteira suspensa e me livrar da condenação", explicou. Com isso, o motorista pretende ganhar tempo para viajar de carro no fim do ano, sem correr o risco de ser parado pela polícia. O psicólogo foi flagrado em uma blitz da Polícia Militar na Avenida Paulista, em janeiro deste ano.

"Eu havia bebido só uma lata de cerveja e fiquei tranquilo, porque achei que não fosse acontecer nada caso fosse parado pela PM. Mas, na hora em que me disseram que eu poderia sair de lá no porta-malas de uma viatura direto para uma delegacia, me recusei a fazer o teste do bafômetro."

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Automaticamente, recebeu uma infração administrativa das mãos do policial. Ele disse que já tinha bebido outras vezes antes de dirigir, mas que sempre achava um jeito de driblar a fiscalização.

"Eu usava aplicativos de celular que diziam os pontos da cidade em que havia bloqueio da Polícia Militar. Acabava cortando caminho por dentro dos bairros, fugindo de avenidas grandes e escapava de viaturas."

No dia em que foi autuado, a Carteira Nacional de Habilitação dele foi apreendida. Um amigo foi buscar o carro na Avenida Paulista. Cinco dias depois, o psicólogo foi até o batalhão da polícia responsável pelo bloqueio e pegou o documento de volta.

Ele diz ter se arrependido e tem procurado usar os serviços da Uber, táxis ou o transporte público quando vai beber. Em média, ele ingere bebidas alcoólicas quatro vezes por semana. "Como deu errado, acho que é bom ficar cauteloso."

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Além dele, o psicólogo conta que seus amigos também ficaram cautelosos, pois se assustaram com o que aconteceu. "Eles também ficaram preocupados e começaram a mudar o comportamento. Mas incomoda saber que eu posso perder a minha carteira porque tomei só uma lata de cerveja. Eu não estava bêbado, bebi socialmente", afirmou.

Ele acredita que a lei é muito rígida ao impor tolerância zero. "Quem bebe pouco acaba pagando por quem dirige bêbado e mata pessoas no trânsito." Por fim, ele afirma que, "diante do contexto da falta de transporte público durante as madrugadas", a lei é muito dura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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