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China diz que respeita liberdade de navegação no Mar do Sul, mas estipula limite

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Manila, Filipinas - A China respeita a liberdade de navegação na disputada região do Mar do Sul da China, mas não permitirá que qualquer governo estrangeiro reivindique esse direito para que seus navios e aviões militares entrem no território de Pequim, disse o embaixador chinês, Zhao Jianhua.

Jianhua disse na terça-feira que as forças chinesas alertaram a marinha dos EUA para não entrar no território quando um avião de guerra se aproximou de uma área ocupada pelos chineses na disputada Ilhas Spratly no Mar do Sul da China, em maio. Um repórter da CNN que

estava a bordo do avião informou o incidente em seguida.

"Nós apenas demos o aviso, cuidado, não entre", disse Zhao.

Quando perguntado o porquê da China ter expulsado o avião da Marinha dos EUA quando o país se comprometeu a respeitar a liberdade de navegação no Mar do Sul da China, Zhao delineou os limites em vista da China.

"A liberdade de navegação não significa permitir que outros países invadam o espaço aéreo ou o mar que é soberano. Nenhum país vai permitir isso", disse o embaixador. "Nós dizemos que a liberdade de navegação deve ser observada de acordo com a lei internacional. Sem liberdade de navegação para navios de guerra e aviões", acrescentou.

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Zhao também repetiu um pronunciamento anterior de Pequim sobre o uso de terras recuperadas para criar novas ilhas. A China, disse ele, agora poderia começar a construção de instalações para apoiar liberdade de navegação, esforços de busca e salvamento quando ocorrerem acidentes e para pesquisa científica. Ele reconheceu que "necessárias instalações de defesa" também seriam construídos.

Os EUA e seus aliados, incluindo as Filipinas, pediram para que a China parasse a construção maciça da ilha, dizendo que aumentou as tensões em uma área cada vez mais militarizada e que a estabilidade regional estava ameaçada. Eles dizem que as obras de construção chinesa violam um pacto regional de 2002 assinado por Pequim de não realizar novas construções ou tomar qualquer passo que agrave as tensões. Fonte: Associated Press.

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