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Chanceleres de Colômbia e Venezuela discutem crise na fronteira

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Bogotá - As ministras das Relações Exteriores da Colômbia, María Ángela Holguín, e da Venezuela, Delcy Rodríguez, se reúnem nesta quarta-feira na cidade colombiana de Cartagena, para tentar solucionar a crise iniciada após o governo de Caracas fechar uma área de fronteira entre os dois países.

Na Colômbia, o ex-presidente Álvaro Uribe encabeçará uma manifestação diante do consulado da Venezuela, em Bogotá, para protestar contra supostos maus-tratos sofridos por cidadãos colombianos na região da fronteira. Na semana passada, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fechou a fronteira, após supostos contrabandistas colombianos ferirem três militares venezuelanos.

Na terça-feira, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, exigiu que a Venezuela tenha consideração pelos cidadãos colombianos. Nos últimos dias, foram deportados da Venezuela 1.088 colombianos, segundo autoridades da Colômbia. "Invadir casas, tirar à força os moradores, separar as famílias, não deixá-las levar seus poucos bens e marcar casas para depois demoli-las, são procedimentos totalmente inaceitáveis e lembram episódios amargos da humanidade que não podem ser repetidos", afirmou Santos.

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Maduro respondeu, contestando que a Venezuela falte ao respeito com os colombianos. Segundo ele, há 5,6 milhões de colombianos em seu país, que "estudam aqui, trabalham aqui". Para Maduro, os venezuelanos estão injustamente pagando o preço pela desatenção da Colômbia com os mais pobres.

Estima-se que 5 milhões de colombianos vivam na Venezuela, muitos deles após fugir de suas casas por causa da violência na Colômbia. Fonte: Associated Press.

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