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Terceiro médico com ebola morre em Serra Leoa

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Freetown, Serra Leoa - Um terceiro médico morreu infectado com o vírus do ebola em Serra Leoa, informou uma autoridade do governo nesta quarta-feira. Funcionários da saúde agora tentam determinar como um quarto cientista contraiu a doença antes de ser enviado à Europa.

O doutor Sahr Rogers, que foi enviado para tratamento na Alemanha, trabalhava em um hospital na cidade de Kenema, no leste, quando contraiu o ebola, contou o conselheiro presidencial de Serra Leoa, Ibrahim Ben Kargbo. Dois outros médicos já haviam sucumbido à doença desde que a epidemia se alastrou pelo país no começo deste ano, incluindo o doutor Sheik Humarr Khan, que também tratava pacientes em Kenema.

O epidemiologista senegalês trabalhava no monitoramento do vírus para a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou a diretora de comunicação da Organização Mundial da Saúde (OMS), Christy Feig. O cargo envolve a coordenação das operações de resposta, trabalhando em conjunto com especialistas, trabalhadores da saúde e hospitais, mas dificilmente envolve o contato direto com pacientes.

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A OMS anunciou que estava enviando uma equipe para investigar como o especialista foi infectado pelo vírus. "A ajuda internacional de trabalhadores da saúde é extremamente importante e se algo acontecer, se eles contraírem a doença e isso assustar outros médicos de virem, nós estaremos em apuros", disse Christy Feig.

Dois especialistas foram enviados a Serra Leoa na terça-feira para investigar se o caso ocorreu por meio da exposição direta a infectados com a doença, ou se ocorreu de outra maneira, afirmou a porta-voz da organização. Ela disse que a equipe está apurando se há riscos de infecção nos ambientes de trabalho e de convivência que não foram descobertos.

A organização informou na terça-feira que estava retirando sua equipe da cidade de Kailahun, no leste de Serra Leoa, onde Rogers foi infectado recentemente. A equipe estava exausta e o stress causado pelo colega doente poderia aumentar os riscos de cometerem erros, disse o representante da OMS para o país, Daniel Kertesz. Fonte: Associated Press.

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