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França: direitos de Israel não justificam 'carnificina'

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Paris - O direito a segurança de Israel não justifica o "massacre" de civis, disse o ministro das Relações Internacionais francês, Laurent Fabius, neste segunda-feira, em um tom severo que não costuma utilizar contra o aliado. Para o presidente da França, François Hollande, o conflito na Faixa de Gaza evidencia a impossibilidade de se manter neutro diante do caso.

"Quantos mais precisarão morrer para que se pare o que só pode ser chamado de carnificina em Gaza? A tradição de amizade entre a França e Israel é antiga e o direito de Israel buscar sua segurança é total, mas esse direito não justifica o assassinato de crianças e o massacre de civis", afirmou Fabius.

O conflito em Gaza, que chega à sua quarta semana, matou mais de 1,8 mil palestinos e cerca de 60 israelitas.

Segundo o ministro francês, é necessário um cessar-fogo na região, acompanhado de uma solução bilateral entre Israel e a Palestina. O diálogo entre os países "deveria ser imposto pela comunidade internacional porque, apesar das inúmeras tentativas, os dois lados se mostraram incapazes de concluir as negociações", disse Fabius.

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No seu discurso comemorando o centésimo aniversário do começo da I Guerra Mundial, o presidente da França disse que as guerras eclodindo nas proximidades da Europa colocam a neutralidade dos países em questão. François Hollande lembrou os casos da Ucrânia, do Iraque, da Síria, do Líbano e de Gaza.

"Como podemos nos manter neutros quando, na Faixa de Gaza, um conflito mortal resiste há quase um mês?", questionou Hollande. "Somos obrigados a agir." Fonte: Associated Press

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