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Espírito Santo emite alerta a hospitais e portos sobre vírus Ebola

A OMS informou que o número de mortos por ebola subiu para 931. De acordo com a entidade, 108 casos foram confirmados entre os dias 2 e 4 de agosto, com 45 mortes

Redação Folha Vitória
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A Sesa vai emitir um alerta aos portos e hospitais do Estado Foto: Divulgação
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A Secretaria de Saúde do Estado vai emitir um alerta aos hospitais e portos do Espírito Santo para que haja uma atenção especial às pessoas que apresentem sintomas que possam significar uma infecção pelo vírus Ebola. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de mortos por ebola subiu para 931. De acordo com a entidade, 108 casos foram confirmados entre os dias 2 e 4 de agosto, com 45 mortes. Funcionários da área de saúde lutam para conter a disseminação do vírus.

Segundo o coordenador do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde, Gilton Luiz Almada, há uma possibilidade de o vírus chegar ao Espírito Santo através de aviões ou por meio dos portos e afirma que não devemos ficar preocupados com qualquer africano que chegue ao Brasil. "A possibilidade existe porque temos duas entradas importantes que é o porto e o aeroporto. Mas nós não devemos ficar receosos se vermos algum africano chegando no Estado, não podemos pensar que todos têm Ebola”, disse. 

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Caso haja algum caso no Estado, Gilton afirma que os hospitais estão preparados. "Todos os nossos hospitais atendem e estão preparados caso aconteça. Não é um momento de alarde. Isso é apenas para as pessoas se tranquilizarem”, declarou. 

O governo reforçou recomendações às equipes de saúde encarregadas de atender passageiros que apresentaram durante a viagem ao Brasil problemas como febre, diarréias ou hemorragias. A medida, na avaliação do Ministério da Saúde, é suficiente para identificar de forma rápida casos de uma eventual contaminação por Ebola em viajantes, vírus que de acordo com a Organização Mundial da Saúde é responsável por epidemia que até agora atingiu 1.300 pessoas e provocou 729 mortes na África Ocidental.

Esperança

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Diante de um cenário considerado como de "alto risco", a esperança é o tratamento que está sendo dado a dois americanos infectados pelo vírus do Ebola. Ele receberam remédios experimentais que nem haviam sido aprovados para a aplicação em humanos. Mas os resultados são "positivos".

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O Ebola não tem cura e mata entre 50% e 70% dos infectados. Mas um produto desenvolvido com base na planta de tabaco poderia ser a solução. A empresa Mapp Biopharmaceutical Inc. de um pequeno laboratório em San Diego com nove funcionários, havia testado o remédio ZMapp apenas em macacos.
Mas, em uma tentativa de salvar dois americanos, o uso do produto foi autorizado. Não existe uma comprovação ainda de que seja o tratamento que tenha salvado os dois americanos. Mas a esperança é de que o remédio possa pelo menos retardar o avanço do vírus que, em alguns casos, pode matar em questão de horas.

O caso, porém, tem levantado um debate sobre a ética de se utilizar um remédio sem aprovação das agências de regulação. Entre a comunidade científica, muitos ainda questionam também se não seria o caso de usar justamente em populações na África, as mais afetadas pela doença. Uma vacina começará a ser testada em setembro. Mas só estaria à disposição no mercado no fim de 2015.

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