/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Egito e EAU podem ter participado de ataques na Líbia

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Washington - O Egito e os Emirados Árabes Unidos (EAU) realizaram ataques aéreos secretos contra milícias islâmicas na Líbia, disse uma porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA nesta terça-feira, condenando a intervenção por elevar as tensões do já debilitante conflito no país africano. Autoridades norte-americanas disseram que os Estados Unidos não receberam nenhuma notificação anterior aos ataques.

Uma autoridade afirmou que os dois países e a Arábia Saudita têm apoiado há meses a campanha de um general renegado contra grupos de militantes líbios, mas os sauditas não parecem ter participado das ofensivas recentes. Outro oficial disse que Washington sabia dos planos do Egito e dos Emirados Árabes sobre uma possível operação e advertiu-os contra o prosseguimento das operações.

A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, confirmou que o Egito e os Emirados Árabes haviam realizado os ataques. Uma autoridade norte-americana disse recentemente que as ofensivas eram realizadas sem o consentimento do governo líbio.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Em depoimento conjunto, os EUA, o Reino Unido, a França, a Alemanha e a Itália expressaram sua preocupação, dizendo que "a interferência estrangeira na Líbia exacerba as divisões e prejudica a transição democrática."

O novo enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Líbia, Bernardino Leon, disse não acreditar que a intervenção era útil. Para Leon, apenas um processo político inclusivo com a representação de todos os líbios do Parlamento, do governo e de outras instituições do Estado acabaria com a instabilidade instalada no país. "Qualquer tipo de intervenção ou intervenção estrangeira não vai ajudar a Líbia a sair do caos", disse.

O ministro das Relações Estrangeiras egípcio, Sameh Shukri, disse a repórteres nesta terça-feira que as acusações de participação do Egito nos ataques eram "rumores sem sustentação". Shukri afirmou que respeita a vontade popular líbia e o Parlamento eleito, e queria ajudar a treinar as forças armadas do país. "Mas nós não temos ligação nenhuma com qualquer tipo de operação militar no território líbio."

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

A Líbia passa pelo pior período de violência desde a derrubada do ditador Muamar Kadafi há três anos. O aeroporto internacional de Tripoli foi praticamente destruído. Diplomatas, autoridades internacionais e milhares de líbios já fugiram do país. Fonte: Associated Press.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.