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OMS: 26 crianças se afogam por hora; prevenção evitaria 774 mil mortes

Só em 2019, uma estimativa do órgão aponta para 236 mil mortes em todo o mundo relacionadas a afogamentos, o equivalente a 640 casos por dia

Estadão Conteúdo

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Foto: Pixabay / Divulgação
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Um maior investimento global em prevenção de afogamento evitaria a morte de até 774 mil crianças por esse tipo de ocorrência até o ano de 2050, segundo estudo de viabilidade divulgado na semana passada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Só em 2019, uma estimativa do órgão aponta para 236 mil mortes em todo o mundo relacionadas a afogamentos, o equivalente a 640 casos por dia.

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O relatório, publicado por ocasião do Dia Mundial de Prevenção de Afogamentos, prevê que este investimento também poderia evitar quase 1 milhão de afogamentos de crianças não fatais, dos quais aproximadamente 178 mil teriam causado lesões graves com impacto na qualidade de vida das vítimas.

"Aplicar medidas preventivas eficazes, aumentando investimentos e promovendo a conscientização, desta forma, podemos salvar inúmeras vidas", disse o especialista do departamento de Determinantes Sociais da Saúde da OMS, David Meddings. 

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De acordo com as previsões do estudo, esse aumento do investimento no mundo deve se concentrar em fornecer serviços de cuidados infantis e ensinar noções básicas de natação para crianças em idade escolar como principais ações.

Meddings garantiu que ambas as medidas podem evitar prejuízos potenciais econômicos de mais de US$ 400 milhões (perto de R$ 2 bilhões) em países de baixa e média renda, onde ocorrem 90% dessas mortes por afogamento.

Ainda conforme o relatório, entre as vítimas, as crianças entre 1 e 9 anos de idade apresentam maiores taxas de afogamento, um fato que a OMS avalia como "alarmante" e que "destaca a necessidade de agir imediatamente para proteger as futuras gerações".

RELATÓRIO MUNDIAL

A agência de saúde das Nações Unidas também já está preparando 0 primeiro relatório sobre a situação mundial de afogamentos, a ser apresentado em 2024. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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