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Escola Americana, modelo de educação internacional trazido para o ES pelo Grupo Buaiz, apresenta projeto arquitetônico para nova sede

Nova sede da Escola Americana de Vitória, no Álvares Cabral, começa a funcionar no primeiro semestre de 2020, com capacidade inicial para 200 alunos

Iures Wagmaker

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Divulgação
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O modelo educacional, que já é uma realidade no Espírito Santo, terá como sede um novo endereço. O tradicional ginásio Álvares Cabral, batizado recentemente como Arena Vitória, em Bento Ferreira, na capital, já está em obras para abrigar a nova sede da Escola Americana de Vitória (EAV).

O modelo é uma aposta do Grupo Buaiz, representado por Mariana Buaiz, tendo como sócios-diretores Andrea Buffara e Júnior Cardoso. As obras do novo projeto já começaram e levam a assinatura do renomado arquiteto Kennedy Vianna.

No prédio atual, localizado na Enseada do Suá, em Vitória, a EAV educa 57 alunos, do Ensino Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. De acordo com Mariana Buaiz, a proposta é que o número de alunos seja ampliado logo no início do próximo ano, quando a escola passará a funcionar nas novas instalações.

Foto: Iures Wagmaker / Folha Vitória
Estrutura atual da EAV, na Enseada do Suá

"Este é o segundo ano da escola. Começamos neste lugar com 14 alunos e, neste ano, demos um salto para 57 estudantes, até o Fundamental I. Agora, queremos dar um novo salto e oferecer o Fundamental I completo, até o 5º ano, em 2020 e, em 2021, oferecer o Fundamental II inteiro. Para o próximo ano, vamos com uma média de 200 alunos e depois saltar para 400", explicou.

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Mariana também relata que todo o projeto da escola faz parte de um sonho, que se tornou realidade quando menos era esperado. "A educação sempre foi um sonho para mim. Há muitos anos nós desenvolvemos um projeto, mas ele não seguiu. Ficou apenas no sonho. Em um certo dia, eu estava no shopping trabalhando e recebi um telefonema do Júnior, que é o sócio. Nós viemos conhecer o projeto e eu, de cara, me encantei, pois é um projeto que tem uma abordagem muito diferente da tradicional. Achei que era um projeto diferenciado e único para o Espírito Santo", contou.

Em longo prazo, a previsão é ampliar também para o Ensino Médio. Ao final da trajetória escolar, os alunos receberão diplomas brasileiro e americano e estarão preparados para estudar fora do país, estando aptos também a prestar vestibulares no Brasil.

Atualmente, a escola conta com 35 profissionais, entre professores, funcionários e gestores. A proposta da Escola Americana de Vitória é integrar a aprendizagem da sala de aula ao mundo real, preparando cidadãos para progredir em um mundo cada vez mais interconectado.

Foto: Iures Wagmaker / Folha Vitória
A comunicação é feita em Inglês
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A especialista em Educação e sócia-diretora, Andrea Buffara, relata que a proposta de trazer o novo modelo de educação para o Espírito Santo surgiu da percepção de uma necessidade. "Nós sentimos uma necessidade de trazer esse modelo para o estado. Hoje em dia é imprescindível para qualquer um saber uma outra língua. Para aprender essa outra língua, é importante estar imerso e nós usamos um modelo de imersão total no Inglês. Trabalhamos em uma metodologia de projetos para engajar bem o aluno. O Inglês é falado o tempo todo e os professores, em sala de aula, nas matérias acadêmicas, se comunicam apenas em inglês com os alunos", contou.

O português é falado na escola apenas em aulas de Língua Portuguesa, Geografia e História, matérias que englobam aspectos do Brasil e do mundo. Além das disciplinas regulares, dentro dos currículos brasileiro e americano, os alunos são inseridos em atividades extracurriculares, como aulas de música, informatização e até mesmo ioga. 

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O sócio-diretor Júnior Cardoso conta que a mudança do espaço físico da escola para o novo local vai proporcionar uma parceria, onde cada aluno será também um sócio do clube, podendo desfrutar de toda infraestrutura já existente. "Dentro do projeto que a gente está desenvolvendo com o Álvares Cabral, nós queremos desenvolver e alinhar a parte educacional com a parte esportiva. Como a nossa escola tem o ensino integral, de 8 horas às 15h40, dentro do período de 16 horas e 17h30 nós vamos desenvolver atividades esportivas, na qual cada aluno da escola vira um sócio-atleta do clube. Eles vão ter direito de utilizar a piscina para fazer natação, a quadra de tênis, como também o campo de futebol. Todos monitorados por professores da própria escola. O objetivo é desenvolver atletas de alta performance", explicou.

Foto: Iures Wagmaker / Folha Vitória
Estrutura atual da EAV, na Enseada do Suá

Cardoso também ressaltou que a parceria para usar esse novo local foi firmada pela percepção da carência de aliar educação e esporte na Grande Vitória. "Nós tínhamos essa carência e havia, também, esse espaço ocioso, na qual identificamos como uma oportunidade. É uma área muito grande. Falamos do ginásio, com cerca de 2 mil metros quadrados, mas quando se fala do clube todo, falamos de mais de 40 mil metros quadrados".

O projeto

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De acordo com o arquiteto Kennedy Viana, parte da estrutura física do Ginásio Álvares Cabral será mantida, como é o caso das áreas esportivas. Serão incrementadas novas salas, laboratórios, áreas recreativas e culturais, que serão agregados ao espaço. Ao todo, a estrutura somará 11 mil metros quadrados, com 50 salas de aulas, quadra poliesportiva reformada, salas de leitura, laboratórios e secretarias.

"As salas de aula são praticamente nas laterais das arquibancadas. Em uma segunda etapa, no segundo momento, a escola será ampliada. Todo o saguão é completamente novo, com uma estrutura completamente nova. Basicamente, nós aproveitamos a cobertura em concreto que existe. A grande vantagem daquela estrutura é que ela é muito robusta e já suportou grande número de pessoas em diversos shows. Então para as crianças é uma vantagem. Isso é uma segurança para os pais, pois estamos, inclusive, qualificando a estrutura que está lá", explicou.

Foto: Divulgação
Projeção da nova Escola Americana de Vitória, em Bento Ferreira

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Além da segurança, o projeto é aliado com a sustentabilidade. "Estamos buscando usar o máximo de luz natural. O plano da escola é feito de forma com que as salas de apoio fiquem na zona mais interna, mas que as salas de aula fiquem diretamente abertas para fora. Temos uma lateral completamente aberta para os jardins e para o clube, tanto na área infantil quanto no fundamental. Temos também o saguão, com o pé direito triplo, que também tira vantagem de toda essa luz natural", detalhou o arquiteto.

Cloves Louzada
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