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Geral

Excesso de tecnologia pode aumentar ansiedade em crianças e adolescentes

Quando esse hábito por eletrônicos foge à regra e se torna uma obsessão, é preciso buscar ajuda

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Pexels
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O excesso de tecnologia tem sido uma das maiores preocupações da saúde pública. Isso porque esse problema pode atrapalhar o desenvolvimento infanto-juvenil e comprometer a saúde mental de crianças e adolescentes.

Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) inseriu o vício em games na lista das doenças classificadas como distúrbios mentais. Esse fato exemplifica o quanto é preciso priorizar ações educativas visando o controle sobre o uso excessivo de eletrônicos na era digital.

Olhar o celular a todo instante já se tornou um hábito entre jovens e adultos. Entretanto, o uso excessivo desses dispositivos consome um tempo considerável que poderia ser destinado a outras tarefas ou dedicado a algo mais importante.

Na infância e na juventude, o fato de o indivíduo ainda estar se descobrindo e se desenvolvendo o torna mais vulnerável à dependência de tecnologia. Nessa fase, o surgimento de sintomas de irritabilidade e ansiedade também são mais evidentes ao ficar muito tempo desconectado.

Redes sociais

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Quem já nasceu na era digital gosta de ficar por dentro de tudo o que está acontecendo. Assim, crianças e adolescentes se mantêm o tempo todo conectados às redes sociais para conferir atualizações de amigos, celebridades ou o que mais julgarem interessante.

Adolescentes dependentes de tecnologia costumam deixar de lado os compromissos e perder o interesse por aquilo que antes era visto como importante. Geralmente, eles apresentam muita dificuldade em se dedicar às tarefas escolares e se afastam da família e dos amigos.

Quando esse hábito por eletrônicos foge à regra e se torna uma obsessão, é preciso buscar ajuda. Isso porque, entre outras consequências, o uso excessivo de tecnologia também pode evoluir para problemas mais graves, como a ansiedade e a depressão.

Games

A dependência em games, principalmente entre crianças e adolescentes, é estimulada por uma reação bioquímica que ocorre no cérebro. Durante o jogo, há a liberação de dopamina, substância associada à sensação de prazer, euforia e recompensa. Isso faz com que o jogador tenha tanta dificuldade para sair da tela.

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No entanto, esse hábito afeta o comportamento e compromete a capacidade de raciocínio quando o indivíduo não está jogando. É como se o cérebro se tornasse dependente dessa situação para exercer as suas funções vitais.

Redução de impactos

A grande disponibilidade de informações, a perda de interesse por outras atividades e a dificuldade para lidar com problemas geram constantes desequilíbrios emocionais. Nos mais jovens, esses fatores influenciam o isolamento social e acentuam os transtornos de ansiedade e o estresse.

Certamente, as inovações tecnológicas surgiram para melhorar a nossa vida. Todavia, quando o uso desequilibrado desses recursos assume uma dimensão patológica, o ideal é buscar tratamento para reverter esse quadro.

Perspectivas de soluções seriam campanhas educativas que conscientizassem crianças e adolescentes sobre a importância de desenvolver o autocontrole para preservar a saúde mental. Mas, no nível crítico, o excesso de tecnologia exige intervenção profissional psicológica.

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