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Navio passa por perícia e operações no porto em Aracruz continuam paralisadas

Quatro trabalhadores desmaiaram no local. Três deles morreram e o último já recebeu alta hospitalar

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação/Portocel
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Após o acidente ocorrido nesta terça-feira (25), no porão do navio Sepetiba Bay, que resultou na morte de três trabalhadores, o Terminal Especializado de Barra do Riacho – Portocel continua com as operações paralisadas.

De acordo com a nota divulgada nesta quarta-feira (25) pela assessoria de imprensa da empresa, o objetivo é concentrar os esforços nas investigações sobre as causas do acidente. O navio é fretado pela Companhia de Navegação Norsul e estava atracada para descarregar madeira.

A nota ainda esclarece que o porto continua dando todo o suporte à investigação das causas da ocorrência, que está sendo conduzida pelos órgãos competentes. A empresa, em conjunto com os sindicatos representantes das categorias das vítimas, também está prestando assistência aos familiares.

Marinha

A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 1º Distrito Naval, informou, em nota, que a Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) tomou conhecimento da ocorrência na tarde desta terça-feira e que as causas e responsabilidades sobre o fato serão apuradas em Inquérito a ser instaurado pela Marinha do Brasil.

Acidente

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De acordo com o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores Avulsos e Com Vínculo Empregatício em Estiva nos Portos do Estado do Espírito Santo (SETEMEES), o acidente teve início quando um dos trabalhadores desceu ao porão do navio para pegar equipamentos e desmaiou. Em seguida, outros três trabalhadores portuários foram ajudar, mas também desmaiaram.

De acordo com o chefe do setor de segurança e saúde do trabalhador da Superintendência Regional do Trabalho no Espírito Santo, José Eduardo Freire de Menezes, a suspeita é de que as vítimas tenham entrado no porão sem a devida proteção.

"Um deles estava mais acima e conseguiu subir as escadas à tempo. Mesmo assim inalou uma quantidade do gás, que é muito tóxico. Os outros três, infelizmente não conseguiram sair", contou.

O chefe de segurança do Ministério do Trabalho explicou que o gás que teria matado as vítimas é utilizado na impermeabilização de madeira e estava concentrado dentro do porão. José Eduardo disse ainda que estará no porto de Aracruz, nesta quarta-feira (25), com um outro representante do setor, para iniciar as apurações sobre o acidente.

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