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Grand Parc: veja como está o local dois anos após o desabamento

O gasto estimado para reforma de parte do residencial é de R$ 130 milhões e a previsão é de que os moradoras retornem para os apartamentos em agosto de 2019.

Thaiz Blunck

Redação Folha Vitória
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As obras tiveram início em agosto de 2017 | Foto: Thaiz Blunck
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Dois anos após o desabamento da área de lazer, as obras no Residencial Grand Parc continuam e aos poucos as estruturas vão ganhando forma novamente. Cerca de 200 operários trabalham na reconstrução, que teve início em agosto do ano passado. O gasto estimado é de R$ 130 milhões e a previsão é de que os moradores retornem para casa em agosto de 2019.

A equipe de reportagem do jornal online Folha Vitória foi convidada pela Comissão de Gestão de Crise do condomínio para uma coletiva na manhã desta quinta-feira (19), em um hotel localizado ao lado do residencial, na Enseada do Suá, em Vitória. Na ocasião, o porta-voz da Comissão de Gestão de Crise do condomínio, José Gama de Christo, explicou como as obras estão sendo realizadas.

O custo estimado é de R$ 130 milhões | Foto: Thaiz Blunck

"Foram identificados as oportunidades de melhoria em relação a qualidade de material e da construção em si. Nós garantimos, por exemplo, as equipes da construtora viessem para conduzir o projeto e é eles que estão à frente disso. Do ponto de vista técnico, está sendo conduzido dentro dos melhores preceitos, podemos garantir isso. As empresas envolvidas, que foram contratadas são de renome nacional e temos empresas até de renome internacional que foram utilizadas para fazer testes em túnel de vento. Então essas mudanças já são relevantes", explicou. 

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Moradores de cerca de 160 prédios precisaram deixar o condomínio após o desabamento. O prazo de negociação com as empresas responsáveis durou cerca de oito meses e aconteceu em duas etapas: um para ressarcimento dos aluguéis e um outro para compensação do ocorrido, na noite do dia 19 de julho de 2016.

Cerca de 160 prédios foram desocupados   Foto: Thaiz Blunck

"Foi um árduo processo de negociação e levou de 8 a 10 meses negociando. O primeiro acordo feito ocorreu 30 dias após o desabamento, que foi o pessoal ficar em hotéis, depois eles passaram a procurar locais para morar e nós, com base no valor de mercado, estabelecemos um valor para o aluguel mensal e esse valor é repassado desde aquela oportunidade para cada um dos proprietários e vai continuar sendo pago até o retorno ao empreendimento. O segundo acordo é a compensação e chegamos a um denominador que atendeu ao interesse de ambas as partes", destacou Christo.  

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Por meio de nota, a Cyrela informou que foram firmados acordos individuais com os moradores para que fosse realizado o pagamento de valores a título indenizatório. Ainda de acordo com a incorporadora, a entrega da obra está prevista para julho de 2019 e o andamento de todo o processo de revitalização acontece dentro do cronograma operacional, sendo acompanhado pelo Comitê Gestor que representa os moradores.

A previsão é de que os moradores retornem em agosto de 2019 - Foto: Thaiz Blunck

A Incorporadora afirmou ainda que, atualmente, 96% das famílias moradoras já aderiram ao acordo e que tem dado continuidade e praza pelo cumprimento do acordo para preservar os compromissos assumidos e minimizar quaisquer impactos a tais pessoas e suas famílias.

Inquérito
A Polícia Civil informou, por meio de nota, que o inquérito que apura as causas do desabamento foi concluído e encaminhado à Justiça. O Ministério Público, no entanto, requisitou outras diligências. A Polícia Civil segue com a investigação e vai se manifestar novamente após concluir as solicitações do MPES.  

Desabamento

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O desabamento aconteceu durante a madrugada do dia 19 de julho de 2016, por volta das 4 horas. Além do porteiro, pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, entre elas, o síndico e funcionários do prédio. Foram três lajes que caíram, sendo a área de lazer, a área da garagem e a área do subsolo.

Pelo menos 50 carros totalmente destruídos. Na ocasião, o coordenador da Defesa Civil de Vitória informou que toda a área de lazer do prédio havia sido comprometida. Segundo ele, foram mais de três lajes que desabaram juntos com a piscina. 


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