Teste da Coreia do Norte é grande ameaça e uma provocação, diz Coreia do Sul
Berlim - O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, pediu nesta quarta-feira que líderes globais reforcem as sanções contra a Coreia do Norte, após o teste de míssil balístico intercontinental de Pyongyang. Ao mesmo tempo, a autoridade pediu uma resolução pacífica para o conflito.
A declaração ocorreu antes de uma reunião em Berlim com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que disse que a Coreia do Norte "representa um risco para a paz global" e que o teste de míssil do país violou a legislação internacional.
Os dois líderes se reuniram antes do encontro de cúpula do G-20 na cidade alemã de Hamburgo. Moon disse que os líderes iriam discutir sanções adicionais contra a Coreia do Norte, no evento.
"É claro que é uma grande ameaça para a Península Coreana e ao mesmo tempo ao mundo. Esta é uma ameaça e uma provocação", afirmou Moon, nas declarações traduzidas ao alemão. "A Coreia do Norte precisa parar isso imediatamente. A fim de conseguir isso, nós devemos elaborar sanções intensivas, mas ao mesmo tempo eu acredito que a questão da Coreia do Norte deve ser resolvida pacificamente."
Merkel comprometeu-se a apoiar a Coreia do Sul e disse que os líderes devem considerar maneiras de pressionar Pyongyang, inclusive com o reforço em sanções.
O pedido de Moon por uma abordagem pacífica, porém, vem após os EUA advertirem que a Coreia do Norte está pronta para a guerra, se provocada. Uma ação militar contra os norte-coreanos seria um sério risco para a capital sul-coreana, já que a densamente povoada Seul poderia em tese ser muito atacada pelo vizinho. Fonte: Dow Jones Newswires.