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Geral

Ministério Público denuncia mais de mil pessoas por crimes cometidos durante greve da PM

Força Tarefa investiga 210 homicídios durante o período de paralisação. Dez policiais militares também estão sendo investigados

Redação Folha Vitória
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O Ministério Público do Espírito Santo (MP/ES) ofereceu à Justiça denúncia contra mais de mil pessoas por crimes praticados durante a greve da Polícia Militar. Ao todo, mais de 700 denúncias foram apresentadas e, dentre elas, dez contra policiais militares.

Os números foram divulgados na tarde desta segunda-feira (31) pelos promotores de justiça que compõem a Força Tarefa criada para apurar os crimes cometidos durante os 22 dias de paralisação da polícia, entre os dias 3 e 24 de fevereiro.

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Durante os quatro meses de trabalho, a Força Tarefa analisou diversos dados que auxiliaram na criação de todo o dossiê. Ao todo, foram investigados 210 homicídios e 50 denúncias foram oferecidas a pessoas por conta desses crimes. 
As vítimas e os investigados por esses homicídios, segundo relato da Força Tarefa, tem basicamente o mesmo perfil: homens, jovens, de bairros periféricos.

Dentre as mais de 50 denúncias, 10 foram oferecidas contra militares, sendo seis praças, um tenente-coronel, dois capitães e um major. A formação de uma organização criminosa envolvendo policiais, no entanto, já foi descartada.

Os crimes militares também serão investigados, mas as denúncias foram divididas entre os 36 batalhões para otimizar o trabalho. 

Outras denúncias

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Alguns familiares de militares, principalmente mulheres e mães, também estão sendo investigados. A Força Tarefa apresentou denúncia contra 22 pessoas.

Além disso, oito inquéritos foram abertos contra seis pessoas suspeitas de incendiar ônibus durante a paralisação. Três desses inquéritos já foram concluídos.

Outros crimes como aliciamento e publicações indevidas nas redes sociais também estão sendo analisadas usando fotos, vídeos e áudios.

Federalização das investigações

A divulgação do balanço da Força Tarefa acontece quatro dias após o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pedir a federalização das investigações sobre os militares envolvidos na paralisação de fevereiro

Janot acredita que o Estado não tem capacidade de apurar com isenção os crimes cometidos pela polícia militar durante esse período.

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