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Macron diz que França colaborou para morte de judeus no Holocausto

Macron minimizou os argumentos dos líderes franceses de extrema-direita de que o regime colaboracionista de Vichy não representava o estado francês, ao dizer que esse é um discurso "conveniente, mas falso"

Redação Folha Vitória
audima
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Paris, 16/07/2017 - O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou a colaboração do seu país no Holocausto, criticando aqueles que ainda minimizam o papel francês no fato que causou a morte de dezenas de milhares de judeus. No aniversário de 75 anos do ataque do Velódromo de Inverno de Paris, Macron insistiu que foi, "de fato, a França que organizou" o aprisionamento. Ele disse que "nenhum alemão" foi diretamente envolvido, mas a polícia francesa colaborou com os nazistas.

Macron minimizou os argumentos dos líderes franceses de extrema-direita de que o regime colaboracionista de Vichy não representava o estado francês, ao dizer que esse é um discurso "conveniente, mas falso".

Pedido de paz

Macron também apelou neste domingo para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para a renovação das conversas de paz entre Israel e Palestina, para criação de dois estados independentes.

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Macron advertiu, no entanto, que a construção contínua de assentamentos de judeus pode ameaçar essas negociações e eventuais perspectivas de paz.

"Peço uma retomada das negociações entre Israel e os palestinos, no âmbito da busca de uma solução de dois estados, Israel e Palestina, vivendo em fronteiras reconhecidas e seguras, com Jerusalém como a capital", disse Macron a jornalistas.

Ao seu lado, Netanyahu disse: "Nós compartilhamos o mesmo desejo de Oriente Médio pacífico", sem dar detalhes sobre eventuais conversas de paz.

Macron condenou um ataque na semana passada que matou dois policiais israelenses em um santuário de Jerusalém frequentado por judeus e muçulmanos. O gabinete de Macron disse que ele está preocupado com a segurança de Israel e também com a possibilidade de Netanyahu estar se distanciando do compromisso de buscar uma solução entre os dois estados.

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Macron disse que a França está pronta para utilizar de diplomacia para a renovação de negociações. Os dois líderes também discutiram a luta contra o extremismo na Síria e ampliaram a cooperação econômica.

No início do domingo, Macron ainda denunciou a colaboração de seu país no Holocausto.

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