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Rebelião em presídio de PE tem 6 mortos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Recife - Uma rebelião realizada na sexta, 22, na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, terminou com seis mortos e 11 feridos. As informações foram confirmadas neste sábado, 23, pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), depois de declarações feitas pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, João Carvalho, que alertou sobre a "fragilidade" da segurança da unidade, onde atualmente estão abrigados 1.922 detentos.

Durante a rebelião pelo menos dois prédios foram atingidos pelas chamas de um incêndio provocado pelos detentos. A identidade das vítimas e dos feridos não foi divulgada. Todos os mortos eram presos. Um inquérito será aberto para apurar as mortes registradas.

As visitas desse sábado foram suspensas, provocando nervosismo e preocupação entre as famílias dos detentos. Em nota, a Seres afirmou que não houve fuga e a situação é considerada estável no presídio. A motivação da rebelião, no entanto, não foi esclarecida.

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Na noite do sábado, em entrevista a uma rádio local, o secretário de Ressocialização, Pedro Eurico, afirmou que os presidiários estariam "insatisfeitos com a transferência de um grupo de detentos para outras unidades prisionais do Estado".

De acordo com o sindicato dos agentes penitenciários, o número de profissionais atuando, por plantão, é insuficiente e o clima é de "muita insegurança". Segundo a entidade, o presídio está com mais que o dobro de sua capacidade, que é de 800 vagas.

"Temos de seis a sete agentes por plantão. Estamos falando de uma unidade com quase dois mil presos. Era para ter pelo menos 80 agentes. Há grupos rivais disputando o comando da unidade e algo ainda mais grave pode acontecer a qualquer momento", destacou Carvalho.

Decapitação

Imagens captadas pelas câmeras de segurança teriam, segundo o presidente do sindicato, gravado cenas da decapitação de um dos mortos. Mas a informação não foi confirmada pela Seres.

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Participaram do combate à rebelião policiais do Grupo de Operações e Segurança (GOS/Seres) e efetivos das polícias Militar e Civil.

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