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Justiça determina bloqueio de R$ 2 milhões de usinas em Conceição da Barra

Motivo da decisão foi o atraso no pagamento dos salários e de outros benefícios aos trabalhadores, que chegaram a fechar a BR 101 em protesto contra a situação

Redação Folha Vitória
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Trabalhadores das usinas chegaram a realizar manifestações, fechando completamente a BR 101 Foto: Divulgação
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A Justiça determinou o bloqueio de R$ 2 milhões das usinas Disa e Infisa, em Conceição da Barra, no norte do Estado, para que os funcionários das empresas consigam receber salários e outros benefícios que estariam atrasados. Por causa desses atrasos, os trabalhadores realizaram diversas manifestações desde o dia 7 deste mês, bloqueando o trânsito na BR 101 Norte.

A liminar, concedida pela juíza do trabalho substituta, Ivy D’Lourdes Malacarne, foi solicitada pelo Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo (MPT-ES). De acordo com o MPT, o motivo da decisão foi o descumprimento de normas trabalhistas, como atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores desde junho deste ano, das cestas básicas desde abril, das férias e FGTS. A medida visa assegurar patrimônio suficiente para o pagamento desses direitos, os quais serão cobrados em ação condenatória a ser proposta pelo MPT-ES.

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Em seu despacho, a juíza determina "o bloqueio de valores financeiros das empresas reclamadas, por meio do sistema BacenJud, até que seja garantido o montante de R$ 2 milhões.

Protestos

Os funcionários das usinas chegaram a fechar completamente a BR 101, na altura do km 40, em Conceição da Barra, em protesto aos atrasos nos salários e benefícios trabalhistas. A primeira manifestação aconteceu no último dia 7.

Em todas as ocasiões, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) precisou ser acionada para negociar com os manifestantes a liberação da rodovia. De acordo com o MPT, o procurador Vitor Borges da Silva chegou a fazer uma mediação entre o representante dos trabalhadores e os proprietários das empresas. Porém não houve acordo, fato que levou ao ingresso da ação cautelar inominada.

A reportagem tentou entrar em contato com as empresas, mas as ligações não foram completadas.

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