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Quase cinco meses depois, prédio em Vila Velha que ameaçava desabar é liberado

A liberação foi dada pela Defesa Civil estadual, após nova inspeção, feita na tarde desta quarta-feira. Cerca de 220 pessoas tiveram de sair de suas casas

Redação Folha Vitória
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Foto: repoducao
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Quase cinco meses após o condomínio Santos II, em Nova Itaparica, Vila Velha, ser interditado, por apresentar risco de desabamento, os moradores do imóvel foram liberados para voltar ao local. A liberação foi dada pela Defesa Civil estadual, após nova inspeção, feita na tarde desta quarta-feira (16).

Segundo a Defesa Civil estadual, durante a inspeção visual, foi verificado que a edificação não apresentava mais qualquer tipo de problema estrutural que pudesse colocar em risco a integridade física, a vida e o patrimônio das pessoas.

Ao longo desse período em que o prédio ficou interditado, foram realizadas obras de reforço estrutural em algumas áreas específicas. As obras foram finalizadas na semana passada. Segundo a Defesa Civil, foi necessária, inicialmente, a elaboração de um projeto de reforço estrutural. 

Além disso, o órgão recebeu da construtora documentos detalhando a execução das obras de reforço, como projeto, laudo e as respectivas ART's (Anotações de Responsabilidade Técnica). O documento que oficializa a liberação do imóvel será entregue à construtora na tarde desta quinta-feira (17).

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Ainda de acordo com a Defesa Civil estadual, durante a vistoria não foi constatada a necessidade de obras adicionais, a menos que os moradores, quando voltarem, detectem problemas que possam ser reparados pela empresa.

O órgão ressaltou ainda que o monitoramento vai continuar, caso haja necessidade, mas que, conforme a inspeção visual e a documentação apresentada, o local está fora de perigo. 

Além da Defesa Civil estadual, participaram da vistoria feita nesta tarde uma equipe da Defesa Civil de Vila Velha, representantes dos moradores, uma equipe técnica da empresa e advogados.

Vistoria do Crea

Já o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) informou que uma equipe de fiscais e engenheiros especialistas do conselho fará uma nova vistoria, na manhã desta quinta-feira (17), no edifício. Os trabalhos estão previstos para começar às 6 horas.

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Segundo o Crea-ES, uma reunião extraordinária de trabalho ocorreu na noite desta quarta-feira, no gabinete do presidente do conselho, Jorge Silva, com o objetivo de traçar as estratégias para as vistorias técnica e fiscal que ocorrerão no local durante todo o dia desta quinta-feira.

Na ocasião será realizada uma inspeção técnica detalhada, com utilização de modernos aparelhos tecnológicos a fim de verificar se todas as medidas cabíveis foram devidamente tomadas e executadas.

"A equipe multidisciplinar do Crea-ES, que é uma autarquia federal que fiscaliza obras públicas e privadas, busca garantir, com esses serviços, a segurança dos moradores do edifício e da circunvizinhança", informou o conselho, em nota.

Relembre o caso

O condomínio Santos II foi interditado no dia 24 de janeiro deste ano. Além do prédio principal, a Defesa Civil estadual interditou casas e prédios laterais ao condomínio, além dos prédios de trás e da frente. 

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A Guarda Municipal de Vila Velha isolou a rua e bloqueou a entrada de pessoas nos prédios que foram interditados. Os moradores dos imóveis precisaram ir para casas de familiares ou para hotel, disponibilizado pela construtora. Ao todo, 220 pessoas precisaram deixar suas casas.

Na ocasião, a Guarda informou que foi acionada, juntamente com a Defesa Civil de Vila Velha, após relatos de moradores sobre estouros e exposição de estrutura interna de pilares do prédio. Após as avaliações na parte da manhã, das equipes de engenheiros do município e Cepdec, cinco imóveis do entorno também foram evacuados e interditados.

Uma vistoria do Crea-ES e da Defesa Civil estadual identificou que a quantidade de vigas não era suficiente para sustentação do prédio. Também foram identificadas irregularidades na metragem das colunas do edifício.

Na época, representantes do Conselho Regional de Engenharia afirmam que o projeto apresentado não foi o mesmo executado. 

Com informações de Alice Mourão, da TV Vitória/RecordTV

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