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Manifestações nos EUA chegam ao 6º dia com confronto próximo à Casa Branca

Em Louisville, um homem foi baleado e morto quando a polícia e a Guarda Nacional abriram fogo após um confronto violento entre um grupo reunido em um estacionamento de um supermercado

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução / Instagram
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O 6º dia de manifestações contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos terminou em confronto entre forças de segurança e manifestantes. Em Washington, a polícia disparou gás lacrimogêneo perto da Casa Branca após manifestantes quebrarem janelas de edifícios importantes, virarem carros e criarem focos de incêndio próximo à sede do governo do país neste domingo, 31. Os protestos foram convocados após a morte do ex-segurança George Floyd, um homem negro, durante uma abordagem da polícia em Minneapolis

A Casa Branca ficou escura, apagando quase todas as luzes externas, enquanto manifestações ocorriam simultaneamente nos arredores do local e em todo os EUA. Prefeitos tentaram impor toques de recolher em pelo menos 40 cidades, enquanto governadores mobilizaram a Guarda Nacional. No entanto, as medidas foram desafiadas pelos manifestantes, que voltaram a tomar as ruas.

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Em Louisville, um homem foi baleado e morto quando a polícia e a Guarda Nacional abriram fogo após um confronto violento entre um grupo reunido em um estacionamento de um supermercado e policiais tentando dispersar a multidão. Em Nova York, a filha do prefeito Bill de Blasio, Chiara, estava entre as centenas de manifestantes presos na cidade no sábado, depois de não se dispersar quando ordenados pela polícia, disseram fontes policiais ao The Washington Post.

Cerca de 4.100 pessoas foram presas em todos os EUA no fim de semana, de acordo com a Associated Press. Mortes também foram noticiadas, mas o número exato ainda não foi confirmado pelas autoridades americanas. Quase uma semana após a morte de Floyd, ainda não está claro se as tensões em todo o país estão se acalmando ou aumentando.

No fim de semana, contudo, o clima hostil não pareceu diminuir. Na sexta-feira, em razão dos protestos, o presidente Donald Trump foi levado por agentes do Serviço Secreto para um bunker subterrâneo na Casa Branca. Jornalistas que trabalhavam na cobertura do protesto, inclusive uma equipe de reportagem da CNN americana, foram presos. Outros foram agredidos com balas de borracha em meio às multidões, apesar de usarem credenciais.

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Manifestantes em Birmingham, Alabama, derrubaram um monumento a um capitão da Marinha confederada no domingo à noite, amarrando uma corda no pescoço da estátua e jogando-a no chão. Já em Minneapolis, onde os protestos começaram, um motorista de caminhão avançou contra manifestantes. Ninguém ficou ferido, segundo a polícia, e o motorista foi preso.

O irmão de George Floyd recebeu a primeira resposta pessoal do chefe de polícia de Minneapolis durante uma entrevista coletiva no domingo. "Para a família Floyd, quero que vocês saibam, que minha decisão de demitir os quatro policiais não foi baseada em algum tipo de hierarquia", disse Medaria Arradondo, chefe da polícia de Minneapolis. "Floyd morreu em nossas mãos e, portanto, vejo isso como cumplicidade". (Com agências internacionais).

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