/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Lula e Pelé vão depor como testemunhas de Cabral e Nuzman

Os processos contra Cabral e Nuzman fazem parte da operação Unflair Play, que apura um suposto esquema de corrupção para a compra de apoio na votação que definiu o Rio como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Redação Folha Vitória
audima
audima
Pelé foi arrolado pela defesa de Carlos Arthur Nuzman. | Foto: Reprodução
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

O ex-presidente Lula e o ex-jogador Pelé deverão depor nesta terça-feira (05), no Rio de Janeiro, como testemunhas de defesa ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Eles foram chamados pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e pelo ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

Os processos contra Cabral e Nuzman fazem parte da operação Unflair Play, que apura um suposto esquema de corrupção para a compra de apoio na votação que definiu o Rio como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

O ex-presidente Lula vai depor por videoconferência ao juiz Marcelo Bretas, com previsão de início às 10h, já que permanece preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele será testemunha de defesa de Cabral. Já o depoimento de Pelé deve ser às 16h. Ele foi arrolado pela defesa de Nuzman.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Além dos dois, também são réus na ação o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur; o ex-diretor de Operações do Comitê Rio 2016, Leonardo Gryner; e os senegaleses Papa Diack e Lamine Diack, que teriam recebido a propina para garantir votos africanos à candidatura do Brasil.

Nuzman é acusado por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, e Cabral, de corrupção passiva. Gryner é acusado de corrupção passiva e organização criminosa. Arthur Nuzman, de corrupção ativa. E Papa e Lamine Diack, de corrupção passiva.

Ao aceitar a denúncia, em outubro do ano passado, Bretas escreveu: “No período compreendido entre agosto e setembro de 2009, Sérgio Cabral, Carlos Nuzman e Leonardo Gryner, de forma livre e consciente, solicitaram e aceitaram promessa de vantagem indevida de Arthur Soares, consistente no pagamento a Lamine Diack, por intermédio do seu filho, Papa Diack, no valor de, ao menos, US$ 2 milhões, com o intuito de garantir votos para o Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016”.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.