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Após vitória na eleição da Espanha, Rajoy quer formar coalizão com Socialistas

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Madri - O primeiro-ministro em exercício da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou hoje que pretende buscar uma "grande coalizão" com o Partido Socialista (PS) após a sua legenda, o Partido Popular (PP) vencer as eleições deste final de semana.

O PP, tendência conservadora, ficou com 137 dos 350 dos 350 assentos do Parlamento, 14 a mais do que os recebidos na eleição de dezembro, que foi descartada após duas tentativas fracassadas de formar uma coalizão. O fato de não ter conseguido atingir novamente uma maioria deixa a situação novamente complicada para Rajoy.

Hoje, ele anunciou que pretende buscar o apoio do PS, de centro-esquerda, que amealhou 85 cadeiras nas eleições de ontem, o pior resultado na história do partido.

"Nós vencemos a eleição. Queremos o direito de governar", disse Rajoy em um evento após o resultado.

A política na Espanha tem vivido um impasse desde dezembro. Parte do problema reside no fato de que o país, ao contrário de outras nações europeias, nunca teve um governo de coalizão: socialistas e conservadores se alternaram no poder por décadas.

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Caso as negociações com o PS falhe, a segunda melhor alternativa para Rajoy seria tentar atrair o Ciudadanos, uma legenda nova e mais liberal, que ganhou 32 assentos. O líder do partido, Albert Rivera, rejeitou qualquer negociação com um governo liderado por Rajoy após o resultado de dezembro, mas recentemente sugeriu que poderia voltar atrás. Ainda assim, o PP não teria o número 175 parlamentares necessários para governar, e ficaria dependente de grupos menores para formar maioria.

Em terceiro lugar, com 71 assentos, ficou a coalizão de esquerda Unidos Podemos, que juntou os comunistas, os Verdes e o Podemos, que pretendia ultrapassar o PS e acabar com o sistema bipartidário do partido.

"O resultado mais provável, após algum ruído, e uma grande coalizão entre os dois partidos mais tradicionais, talvez apoiada pelos liberais", afirmou o economista Holger Schieding, do Berenberg Bank. "A pressão sobre os principais partidos para evitar uma terceira eleição será imensa."

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Os parlamentares recém-eleitos tomarão posse em 19 de julho, após uma consulta conjunta com o Rei Felipe VI, que deve nomear um dos líderes partidários para tentar formar um governo. Fonte: Associated Press.

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