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Primeiro julgamento no Vaticano por abusos sexuais será em 11 de julho

Jozef Wesolowski, ex-núncio, embaixador, na República Dominicana, é acusado de abuso sexual de menores enquanto desempenhava suas funções, entre 2008 e 2013

Redação Folha Vitória
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O Vaticano anunciou que o primeiro julgamento de um representante da Igreja Católica acusado de abuso sexual de menor será em 11 de julho Foto: Divulgação

O Vaticano anunciou nesta segunda-feira (15) que o primeiro julgamento de um representante da Igreja Católica acusado de abuso sexual de menor será em 11 de julho. Dois bispos americanos deixaram a igreja por encobrirem crimes semelhantes.

Jozef Wesolowski, ex-núncio (embaixador) na República Dominicana, é acusado de abuso sexual de menores enquanto desempenhava suas funções, entre 2008 e 2013. Ele foi flagrado com material de pornografia infantil quando já se encontrava em Roma, em 2013 e 2014.

O ex-arcebispo, 66 anos, foi discretamente afastado da nunciatura, na República Dominicana em 2012, após a cúpula da Igreja Católica ter sido informada de que ele pagava regularmente a rapazes por serviços sexuais.

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Se for considerado culpado, Wesolowski pode ser condenado a uma pena de seis a dez anos de prisão. Em junho de 2014, Wesolowski foi afastado da igreja, mas permaneceu em liberdade até setembro de 2014, quando foi colocado sob prisão domiciliar.

Em comunicado, o Vaticano afirma que “as graves alegações” contra Wesolowski vão ser escrutinadas e, “se necessário”, haverá recurso à “cooperação legal internacional para a avaliação da prova testemunhal” obtida na República Dominicana.

As autoridades dominicanas, com as quais o Vaticano afirmou cooperar estreitamente, identificaram pelo menos quatro rapazes vítimas de abuso pelo representante papal.

O papa Francisco aceitou a demissão de dois bispos americanos, o arcebispo de Saint Paul e Minneapolis, John Clayton Nienstedt, e o adjunto Lee Anthony Piche, acusados de encobrirem casos de abuso sexual de menores praticados por um padre.

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O Vaticano não explicita a razão das demissões, mas Nienstedt e Piche foram identificados por associações de vítimas como os responsáveis hierárquicos que ocultaram os abusos sexuais cometidos pelo padre Curtis Wehmeyer.

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