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Presidente do Sudão continuará viajando ao exterior, diz ministro

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Cartum - O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, chegou nesta segunda-feira a Cartum, sendo recebido por partidários após deixar a África do Sul, onde um tribunal havia determinado sua prisão baseado em um mandado internacional por acusações de crimes de guerra. O ministro das Relações Exteriores sudanês, Ibrahim Ghandour, disse que o presidente continuará com sua participação em eventos internacionais. Em Genebra, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) deve ser respeitada.

Al-Bashir elevou um bastão ao deixar a aeronave, acenando a centenas de partidários que o cumprimentavam no aeroporto. Alguns choravam de alegria. Um tribunal sul-africano determinou que al-Bashir, que estava participando de uma reunião da União Africana, deveria ser preso. A decisão saiu após ele ter deixado o país.

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No cargo desde 1989, chegando a ele por meio de um golpe militar, al-Bashir, é procurado pelo Tribunal Criminal Internacional por acusações de crimes de guerra ligadas ao conflito na região sudanesa de Darfur. No aeroporto de Cartum, partidários do presidente elevaram pôsteres com os dizeres "Leão da África" perto de uma foto de al-Bashir em uniforme militar.

O juiz sul-africano Dunstan Mlambo criticou o governo sul-africano por não seguir as instruções da corte e prender o líder sudanês. O tribunal em Pretória havia determinado que al-Bashir deveria permanecer detido, enquanto os juízes deliberavam sobre o assunto.

O vice-procurador do TPI, James Stewart, disse em Haia que, na opinião do tribunal, está "muito claro" que a África do Sul deveria ter detido al-Bashir, para que ele fosse julgado em Haia. O TPI busca o líder sudanês por atrocidades cometidas em Darfur, onde 300 mil pessoas morreram e 2 milhões fugiram de suas casas, segundo dados da ONU.

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Autoridades sul-africanas não quiseram comentar o assunto. Um procurador do governo sul-africano, William Mokhari, disse que os líderes africanos no encontro em Johannesburgo teriam imunidade. Os líderes da União Africana são cautelosos em interferir em assuntos de outras nações, em um continente com histórico de conflitos. Fonte: Associated Press.

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