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Justiça nega sigilo sobre caso de morte de modelo atropelada na Praia de Camburi

Pedido foi feito pela defesa da condutora do veículo que atropelou Luísa Lopes. Advogado alegou que Adriana Felisberto vem sofrendo diversas ameaças, em razão da grande publicidade dada pela imprensa ao caso

Redação Folha Vitória

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Foto: Vinícius Vasconcelos | Instagram
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A Justiça negou um pedido para que o processo referente à morte da estudante e modelo Luísa Lopes, de 24 anos, corra em sigilo. Ela foi atropelada na Sexta-Feira da Paixão, quando atravessava de bicicleta a Avenida Dante Michelini, na Praia de Camburi, em Vitória. 

O requerimento foi feito pela defesa da corretora de imóveis Adriana Felisberto Pereira, indiciada como responsável pelo acidente que matou Luísa. 

No pedido, o advogado de Adriana,  Jamilson Monteiro Santos, alegou que a corretora vem sofrendo diversas ameaças, em razão da grande publicidade dada pela imprensa ao caso.

No entanto, a juíza Cláudia Vieira de Oliveira Araújo, da 6ª Vara Criminal de Vitória, responsável pela decisão, alegou que o fato "já foi amplamente noticiado pela imprensa" e que "não existem informações constantes neste feito que necessitam de sigilo, as quais, inclusive, já foram veiculadas".

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"Ademais, apesar da alegação de que a autuada vem sofrendo ameaças, não foram juntados aos autos documentos que comprovem tal alegação", destacou a magistrada, na decisão, proferida na última sexta-feira (29). 

O advogado Jamilson Monteiro Santos disse à produção da TV Vitória/Record TV que não há o que comentar, no momento, sobre essa decisão.

Já o advogado da família de Luísa, Marcos Vinicius Sá, disse que esteve na delegacia nesta segunda-feira (2), onde conversou com o delegado responsável pelo caso. Segundo o advogado, o delegado explicou como a investigação está sendo conduzida e disse que ainda aguarda a prova pericial para a conclusão do inquérito.

Relembre o caso

O acidente que resultou na morte de Luísa Lopes aconteceu na noite do dia 15 de abril, na Avenida Dante Michelini, em frente ao Clube dos Oficiais. A jovem andava de bicicleta, quando foi atingida pelo veículo dirigido por Adriana Felisberto.

Foto: Alice Mourão | TV Vitória
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As câmeras de videomonitoramento da via registraram o momento da colisão. Segundo a Secretaria de Segurança Urbana de Vitória, Luísa teria atravessado fora da faixa de pedestres e com o sinal aberto para os veículos. 

De acordo com a polícia, a motorista do carro que atingiu a jovem apresentava sinais de embriaguez. No entanto, Adriana se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ela chegou a ser presa, mas foi liberada após pagar uma fiança de R$ 3 mil.

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