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Problemas desde 2017: mesmo com novas obras, moradores de Feu Rosa reclamam de valão

O local já recebeu diversas reformas, mas nunca resiste às chuvas e volta a causar transtornos na região

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução / TV Vitória
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Um caso com quase quatro anos de duração. O jornalismo da TV Vitória/Record TV acompanha a história da Rua Irema, em Feu Rosa, na Serra, desde 2017. A rua fica próxima a um valão que na época acumulava muita sujeira e, quando chovia, a água invadia as casas. Obras foram feitas, mas na primeira chuva deste ano, o pavimento instalado foi todo danificado, trazendo mais dor de cabeça aos moradores.

Uma linha do tempo complexa, mas com poucos resultados. A primeira vez que a TV Vitória exibiu a situação da Rua Irema foi em 2017. Na ocasião, o valão já preocupava os moradores e quando a chuva chegava era puro estresse.

Foto: Reprodução / TV Vitória

Em maio de 2018, um pedaço da rua que estava calçada foi levada pelas fortes chuvas que atingiram a região. A rua precisou ser interditada prejudicando ainda mais a vida de quem precisava passar por ali. No final de 2019, a rua foi consertada e a construção de uma galeria foi incluída no orçamento participativo.

Foto: Reprodução / TV Vitória
Chuva destruiu metade da rua em abril deste ano
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Com a chegada de 2020, a mistura de chuva, valão aberto, lixo e entulho continuou a causar estrago. No início deste ano, o restante da rua recebeu o tão sonhado calçamento, mas após uma forte chuva, o valão novamente transbordou e metade da rua foi destruída.

Anos se passaram e até agora os moradores continuam esperando uma solução para o problema. Eles pedem drenagem, pavimentação e  manilhamento, mas até o momento só conseguiram um calçamento.

O líder comunitário de Feu Rosa, Henrique Lima, reclamou, e a prefeitura prometeu acionar a empreiteira, mas enquanto isso, mandou uma equipe construir uma barreira.

"Vai ser feito um muro de arrimo no local em que caiu parte da rua e também será feita uma lombada para direcionar a água para o valão".

Para o morador aposentado Paulo Roberto Guimarães, a obra que custou R$ 1.764.462,98 foi mal feita e faltou a drenagem.

"Primeiramente ela não teve compactação, e foi feita em cima da própria terra que já existia. Ela está toda desnivelada, está toda fora de padrão porque quando a chuva vem, ela não tem escoamento de água, porque não tem boca de lobo, não tem rede de drenagem, ela não tem nada".

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Apesar dos problemas, os moradores reconhecem o valor da rua calçada, mas sem o trabalho de drenagem do valão, outros problemas graves podem surgir já que o local recebe água do bairro inteiro.

"A vazão de água é muito grande e o valão está todo assoreado. A gente pediu que a prefeitura fizesse a galeria, a pavimentação, drenagem da rua, rede de esgoto e água encanada. Não temos isso", contou Janes Rodrigues, moradora da região.

Foto: Reprodução / TV Vitória

Diante de tantos problemas, os moradores querem saber quando finalmente o valão vai ser manilhado e quando a rua vai receber a galeria.

"A resposta da prefeitura é que o Iema não libera a construção da galeria. Então a gente conseguiu junto da prefeitura na época trazer uma obra muito benéfica, mas ficou esse entrave junto com o Iema para fechar o valão", disse o líder comunitário.

A Secretaria de Obras da Prefeitura da Serra informou que iniciou os reparos causados pelas fortes chuvas no local. A expectativa é concluir os trabalhos em até 60 dias. A secretaria também disse que a galeria faz parte das obras de reconstrução iniciadas na rua.

* Com informações do repórter Michel Bermudes, da TV Vitória/RecordTV

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