BR-101 teve o menor número de mortos em acidentes dos últimos seis anos no ES; duplicação pode evitar novos acidentes
Para superintendente criticou o atraso nas obras de duplicação e disse que o número de acidentes poderia ser menor caso os trechos já tivessem sido duplicados.
O relatório de atuação operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com estatísticas de acidentes na BR-101 entre os anos de 2013 e 2019, foi apresentado durante reunião com parlamentares, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), na última quarta-feira (8).
O número total de acidentes apresentou queda expressiva no período analisado. Em 2013 foram 5.459 registros. Já em 2018, o número reduziu para 1.904, o equivalente a 34,8% de redução.
De acordo com os dados, o número de mortes em acidentes registrados na rodovia também teve queda consecutiva desde 2013, quando foram contabilizadas 231 mortes. Em 2018, segundo o documento, foram 101 mortes decorrentes de acidentes na BR.
Entre as causas de acidentes, o fator "falta de atenção" se manteve como a maior causa, em todo o período analisado. A segunda maior causa variou entre "não guardar distância de segurança", "velocidade incompatível" e "desobediência às normas de trânsito pelo condutor". Além de estatísticas, o documento aponta ações de educação no trânsito, promovidas pela PRF no período analisado.
O Superintendente Regional da PRF, Amarildo Boni, reforçou a importância das ações de educação no trânsito, mas disse que ainda há muito trabalho a ser feito e citou a necessidade de duplicação da rodovia. “Os números elevados de mortos e feridos em rodovias federais são preocupantes e, certamente, com a duplicação da via esses números seriam bem menores. É importante salientar que mesmo com a duplicação da via, há muito trabalho a ser feito em relação à educação para o trânsito, prevenção e aumento da fiscalização”, pontuou.