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Geral

Síndrome "mão-pé-boca" afeta crianças matriculadas em creches municipais

Segundo as mães, ao levarem seus filhos à unidade de saúde, os médicos disseram estar havendo um surto desta síndrome na Grande Vitória.

Ana Julia Chan *Estagiário

Redação Folha Vitória
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Um possível surto do vírus Coxsackie está tirando o sossego de algumas mães que têm seus filhos matriculados em creches municipais da cidade de Vitória. 

A "síndrome mão-pé-boca" é contagiosa e normalmente habita no sistema digestivo, o que pode causar estomatites (tipo de afta que afeta a mucosa da boca).

Hauana Rodrigues, mãe de gêmeos que estudam na creche Carlos Alberto Martineli, no bairro Consolação, notou que o alastramento das manchas foram muito rápido. "Começaram com poucas e, de um dia para o outro, se espalhou. E não é só na mão, pé e boca, nas partes íntimas e pescoço também", confessou.

"Segunda e terça passada, a Allana ficou em casa porque estava um pouco gripada. Na quarta-feira quando busquei ela na creche, percebi umas bolinhas vermelhas, como se fossem picadas de mosquito. Já na quinta-feira, quando ela acordou, notei que as manchas tinham evoluído para bolhas d'água", contou Ataniella Soares Moreira, que tem sua filha matriculada na mesma creche que os filhos de Hauana.

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Ao retornar com sua filha à creche após ela já ter se recuperado, Ataniella contou que a instituição recusou aceitar a criança, com medo de que outros alunos fossem contaminados. Segundo ela, a professora ainda contou que já haviam solicitado a esterilização dos brinquedos - que normalmente são compartilhados entre as crianças.

Segundo as mães, ao levarem seus filhos à unidade de saúde, os médicos disseram estar havendo um surto desta síndrome na Grande Vitória, que inúmeras crianças tinham sido atendidas e recebido o mesmo diagnóstico. Além disso, alertaram que o contágio é feito principalmente através da saliva.


A Secretaria Municipal de Educação (Seme) informou, por nota, que houve registro de casos da doença conhecida como mão-pé-boca em três unidades da rede municipal de ensino. Nessas escolas, está sendo feita higienização especial de brinquedos, material pedagógico e dos ambientes, assim como orientação das crianças, como sempre lavar as mãos. 

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) já foi acionada e está acompanhando a situação. A orientação da Semus é para que as famílias cuja criança apresentar os sintomas procurem imediatamente uma unidade de saúde e não levem o aluno para a escola, já que a doença é contagiosa. Se for confirmada a doença, o afastamento das aulas deve ser mantido por sete dias. 

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