Morte irmãos carbonizados

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Geral

Sejus não recebe pedido de liberação de pastor para ir ao enterro de irmãos em Linhares

George Alves está preso temporariamente no Complexo Penitenciário de Viana desde o último dia 28 de abril

Breno Ribeiro

Redação Folha Vitória
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Apesar do desejo do pastor George Alves em comparecer ao enterro dos irmãos irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauan Sales Burkovsky, de 6, a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus) disse que não recebeu nenhum pedido para liberação do pastor, preso temporariamente no Complexo Penitenciário de Viana desde o último dia 28 de abril.

O desejo de George foi revelado pela advogada da família, Taycê Aksacki Wagmacker. "Ele também está sofrendo muito, assim como todos nós, que estamos aqui nessa expectativa. A gente nem sabe dizer ainda se o próprio pai vai poder vir e enterrar as crianças. O desejo dele é de vir", disse a advogada em entrevista ao site Norte Notícia.

Sepultamento

O sepultamento dos irmãos previsto para acontecer na manhã desta quinta-feira (10), no cemitério São José. Na noite desta quarta-feira,

a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) confirmou que fará um apoio preventivo durante o enterro para que tudo transcorra de forma tranquila
.

DML

Os corpos de Joaquim e Kauan permanecem no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. Na tarde desta quarta-feira, a Justiça autorizou a família a registrar o óbito tardio das crianças. Essa era a única pendência que faltava para que os corpos dos meninos fossem liberados do DML da Capital.

Uma funerária de Linhares foi contratada para fazer o transporte dos corpos da capital capixaba para o município do norte do Estado, onde eles serão sepultados. A funerária informou que um carro saiu de Linhares por volta das 16 horas. O veículo chegou em Vitória por volta das 19h30 desta quarta-feira. Segundo a advogada, a documentação foi entregue ao responsável pela funerária, que a apresentará no DML no momento da liberação dos corpos.

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O exame de DNA que identificou os corpos de Joaquim e Kauã foi concluído na última segunda-feira (07). No entanto, como eles permaneceram por mais de 15 dias no DML, os familiares precisariam obter o chamado registro tardio de óbito para liberá-los e, para que o documento seja emitido, seria necessária a autorização judicial.

Velório

A advogada também informou que a família de Joaquim e Kauã não pretendem realizar um velório. Segundo ela, o enterro será reservado a familiares e amigos.

"Devido a toda essa repercussão, nós não achamos viável ter um velório. Na realidade, a gente pode ver que estamos tirando da família o direito de se despedir dos seus próprios filhos, porque nem isso eles vão poder fazer nesse momento, devido a toda essa repercussão. O que vai ser feito é o enterro", afirmou Taycê.

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