Orações e pedidos de justiça marcam ato em frente à residência dos irmãos Joaquim e Kauã
Para marcar o fim do ato solidário, os participantes também soltaram vários balões e fizeram uma oração.
Um mês após a morte dos irmãos Joaquim e Kauã, populares se reuniram na noite desta segunda-feira (21) em frente à residência onde, no dia 21 de Abril, os irmãos morreram carbonizados. O encontro foi marcado por integrantes de grupos das redes sociais, como WhatsApp e Facebook.
Por volta das 20 horas, um grande número de pessoas estiveram em frente a casa, onde foram colocados vários cartazes pedido justiça e homenageando os irmãos. Muitas pessoas levaram velas e acenderam, colocando-as sobre o muro.
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Para marcar o fim do ato solidário, os participantes também soltaram vários balões e fizeram uma oração. Ainda houve um salva de palmas e gritos por justiça.
Pai de Kauã presta depoimento
Rainy Butkovsky, de 31 anos, pai de Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, uma das crianças mortas em um incêndio em Linhares no dia 21 de abril, foi chamado para depor na manhã desta segunda-feira (21), na Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra.
Ele ficou por cerca de 30 minutos prestando depoimento. Por volta de 12h05, Rainy saiu da delegacia e não quis falar com a imprensa. Ele confirmou que recebeu uma ligação do delegado Romel Pio de Abreu Júnior, titular da Delegacia de Divisões Penais e Outras (Dipo) de Linhares, pedindo para comparecer à delegacia.
Exumação de corpo
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp/ES) negou que a Polícia Civil do Estado (PCES) tenha solicitado pedido de exumação do corpo da filha dos pastores George Alves e Juliana Sales.
A informação sobre o suposto pedido de exumação circulou em sites de notícias do Espírito Santo durante esta segunda-feira (21), mas foi desmentida pela Sesp por meio de nota.
A filha do casal morreu há dois anos, quando tinha três meses de idade. A criança faleceu por conta de um problema intestinal, conforme disse o pastor após coleta de material genético, realizada no dia 23 de abril, no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
"Há cerca de pouco mais de um ano perdi uma filha por um problema intestinal. Se não fosse ele [Deus] eu não estaria aqui", comentou George, na ocasião.
Incêndio
George é pai e padrasto de Joaquim e Kauã Salles, respectivamente. Os meninos foram encontrados mortos após um incêndio ocorrido na casa onde moravam, no município de Linhares, no último dia 21 de abril. No momento do incêndio, apenas George e as crianças estavam em casa.
Após o incêndio, o pastor disse que disse que ficou com os pés e as mãos queimadas durante tentativa de resgate das crianças do incêndio. Ele também contou que estava dormindo no momento que o fogo começou e quando acordou viu tudo pela babá eletrônica.
Prisão
No dia 28 de abril, George Alves foi preso por estar atrapalhando as investigações da polícia sobre o caso. O juiz que determinou a prisão do pastor expediu uma liminar com base no resultado dos exames de perícia.
No último dia 17, o delegado da 16ª Delegacia Regional de Linhares André Costa disse ao Folha Vitória que a Polícia Civil trabalha com a linha de investigação de homicídio na morte dos irmãos e que pediu a prorrogação da prisão temporária do pastor.
O pedido de prorrogação foi aceito pela Justiça e George Alves segue detido no Centro de Triagem de Viana.
Com informações do site Norte Notícia
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