Paralisação dos caminhoneiros

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Comitiva avaliará se comboio poderá seguir para MG em busca de alimento para animais no ES

Na segunda-feira, 47 carretas escoltadas pela PM foram interceptadas por manifestantes na BR 262, em Brejetuba, e não seguiram viagem

Redação Folha Vitória
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Comboio de carretas que seguia para Minas Gerais foi interceptada na BR 262, na altura de Brejetuba
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Uma comitiva formada por membros da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves) se dirigiu, nesta terça-feira (29), ao ponto de bloqueio na BR-262, em Brejetuba, onde na segunda-feira (28) um comboio composto por 47 carretas foi interceptado por manifestantes.

O objetivo é avaliar se há a possibilidade de os veículos voltarem a seguir viagem nesta terça-feira para Uberlândia, em Minas Gerais, a fim de trazer ao Espírito Santo milho e farelo de soja que servirão de alimento para galinhas e porcos de diversos criadouros do Estado.

O comboio era escoltado por viaturas da Polícia Militar pela BR 262, quando foi interceptado por caminhoneiros manifestantes na cidade de Brejetuba, região serrana do Estado. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Nylton Rodrigues, a Polícia Militar imediatamente iniciou negociações e dialogou exaustivamente com os manifestantes, mas não houve acordo.

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Dessa forma, segundo o secretário, a Companhia Independente de Missões Especiais foi acionada e se posicionou para desobstruir a manifestação, uma vez que havia o risco de 30 milhões de aves morrerem em razão da falta de alimento. No entanto, os caminhoneiros que estavam sendo escoltados, ao perceberem que a Polícia Militar faria uso de força, decidiram retornar antes da PM atuar.

Alternativas

Para tentar minimizar os danos sofridos pelos avicultores, o Governo do Estado conseguiu a liberação de dois depósitos na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que possuem 6 mil toneladas de milho e farelo de soja, estocados nas cidades de Cachoeiro de Itapemirim e Colatina, que atendessem emergencialmente.

Outra medida adotada pelo governo foi um decreto, assinado pelo governador Paulo Hartung, que solicita a liberação de cerca de 40 mil toneladas de farelo de soja estocadas em galpões do Porto de Tubarão, em Vitória. O estoque pertence à empresas privadas, mas o governo se dispõe a negociar.

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