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Brasil já adota medidas econômicas duras contra a Venezuela

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O Brasil já adota a maior parte das medidas de caráter econômico anunciadas no domingo, 20, pelo Grupo de Lima para isolar a Venezuela, informam fontes da área diplomática. As medidas, porém, foram adotadas sem alarde.

Em dezembro passado, por exemplo, o País votou contra a concessão de um empréstimo de US$ 400 milhões pela Corporación Andina de Fomento (CAF) para o Banco Central da Venezuela, com o objetivo de "mitigar riscos de liquidez". No entendimento do governo brasileiro, não havia bases técnicas que comprovassem condições de pagamento dessa operação. No entanto, o organismo internacional aprovou a operação.

O acordado entre os países do Grupo de Lima, conforme declaração divulgada mais cedo, é que os países signatários atuarão nos organismos internacionais para que não sejam concedidos novos empréstimos à Venezuela. A exceção são recursos para ações humanitárias.

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O Brasil também suspendeu operações com a Venezuela no âmbito do Convênio de Créditos Recíprocos (CCR), que é uma espécie de câmara de compensação entre os bancos centrais dos países signatários, que são os integrantes da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi): Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e República Dominicana.

Em setembro passado, o Banco Central do Peru, que centraliza o CCR, informou que a Venezuela não havia quitado a dívida com o Brasil, que na época era de US$ 262,5 milhões. Por isso, o Banco Central brasileiro suspendeu as operações com aquele país. O comunicado do Grupo de Lima fala em alertar o sistema bancário quanto a riscos de calote da Venezuela, inclusive no âmbito do CCR.

O pouco comércio que ainda existe entre Brasil e Venezuela não transita pelo CCR. Ele é pago adiantado, segundo informa fonte do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

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Os registros da pasta mostram que no ano passado as exportações para a Venezuela foram de US$ 470 milhões, concentrada em alimentos, uma queda de 63% sobre o ano anterior. As importações somaram US$ 392 milhões, uma retração de quase 6%. O produto mais comprado foi a nafta petroquímica.

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