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Tem dificuldade para dormir? Conheça os sintomas da privação do sono

A privação do sono pode desenvolver outros sintomas mais comuns como ronco, apneia do sono, bruxismo, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo

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A qualidade do sono é mais importante que a quantidade Foto: Reprodução
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Acordar no meio da noite e perder o sono ou passar horas na cama sem conseguir dormir. Se isso acontece diversas vezes e ainda acompanhado de outros sintomas, como ronco e dor de cabeça, você pode está sofrendo de privação do sono. Procurar um especialista para ter um diagnóstico exato é o primeiro passo.

Ter oito horas de sono por dia pode não ser suficiente, pois segundo o clínico geral Márcio Foletto, a noite de sono precisa ter qualidade e não quantidade.

“O interessante é saber que cada pessoa tem uma necessidade. A regra é que um adulto precisa de 7 a 8 horas de sono, e que qualquer coisa abaixo de 6 horas pode ser considerado privação. A pessoa pode ter sintomas durante o dia, como cansaço, falta de concentração, às vezes pode sentir dores de cabeça, ter irritabilidade e, a longo prazo, pode ser mais suscetível a hipertensão, arritmia, infarto, derrame e AVC. Na verdade, quando falamos de privação do sono não é só quantidade de horas. Tem pacientes que dormem 8/10 horas, mas sem qualidade. O paciente que acorda várias vezes durante a noite pode ter um sono sem qualidade”, explica o clínico geral.

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A privação do sono pode desenvolver outros sintomas mais comuns como ronco, apneia do sono, bruxismo, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo. O especialista ressalta que a medicação deve ser usada em último caso, já que a primeira atitude é mudar os hábitos do paciente.

“Primeiro tentamos mudar os hábitos desse paciente para que ele tenha um sono de qualidade. Ele precisa ter hora para dormir e acordar, inclusive no fim de semana. Adulto deve ter de 7 a 8 horas de sono, adolescente de 9 a 10 horas e um idoso precisa de um pouco menos porque ele tira um cochilo a tarde. O paciente deve ir para cama somente se estiver com sono e ter um ambiente propício: quarto confortável, escuro, pois na falta de luz produzimos substâncias que estimulam o sono, evitar álcool e bebidas com cafeína antes de dormir, evitar se alimentar pouco tempo antes de dormir, fazer refeições leves à noite e praticar atividade física, isso é importantíssimo! Quem tem insônia deve fazer os exercícios no final da tarde e não no início da manhã. O paciente que tem privação deve evitar cochilar de dia, pois isso rouba o sono da noite. Também não se deve levar problema na cama. Cama é lugar para dormir e não para ler e ver televisão. Para quem sente sono vendo TV ou lendo, a gente libera. Mas para quem fica desperto com isso, nós aconselhamos a não ter esses hábitos na cama. E em último caso, se não tiver jeito, passamos remédio. O mais importante é a mudança de hábitos. As doenças devem ser tratadas conforme cada doença, pois os tratamentos são diferentes”, ressalta.

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