/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Lewandowski: frase 'bandido bom é bandido preso' é usada por cidadãos desavisados

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

São Paulo - Em evento na noite desta segunda-feira, 30, na Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ricardo Lewandowski, fez uma crítica a quem defende o aumento do número de prisões como forma de reduzir a criminalidade. Para ele, a frase "bandido bom é bandido preso" é adotada "sem maiores críticas por grande parte dos nossos cidadãos desavisados".

"O aumento exponencial do número de prisões e a banalização do tratamento degradante dos detidos pouco resolveu no tocante à redução da criminalidade entre nós", afirmou o ministro, citando que o Brasil quintuplicou o número de presos nos últimos 25 anos. Hoje, segundo ele, o País soma cerca de 600 mil presos.

Ao defender a utilização de mecanismos como o habeas corpus e as audiências de custódia, Lewandowski disse que a intenção não é "botar bandido na rua", mas deixar de prender aqueles que não precisam ser presos. "Para que possam responder suas ações penais em liberdade aqueles que não oferecem periculosidade para a sociedade, reservando as poucas vagas do sistema prisional para aqueles que representam risco", acrescentou.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.