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China reage com cautela ao fim do embargo de venda de armas dos EUA Ao Vietnã

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Pequim - A China reagiu com cautela à promessa do presidente dos EUA, Barack Obama, de suspender o embargo de venda de armas ao Vietnã. A atitude demonstra que Pequim está adiando fazer qualquer julgamento a respeito do que uma relação mais próxima entre Washington e Hanói pode significar para o equilíbrio de poder da região da Ásia-Pacífico.

Numa coletiva de imprensa, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, disse que a busca do Vietnã por relações normais e amistosas com outros países é bem-vinda, "inclusive com os EUA".

"Nós certamente esperamos que essa relação amistosa possa ser útil para a estabilidade e o desenvolvimento da região", disse Hua Chunying.

A resposta ponderada de Pequim é notável, uma vez que o fim do embargo é visto como uma manobra direcionada à China. Obama disse hoje que Washington e Hanói estão buscando laços mais fortes devido, parcialmente, a uma "preocupação mútua com questões marítimas", uma referência clara ao Mar do Sul da China, onde a China tem se tornado cada vez mais assertiva em disputas territoriais com o Vietnã e outros países.

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Com o fim do embargo, o Vietnã passará a ter acesso a produtos e tecnologias que a China cobiça há muito tempo, mas não consegue obter devido a restrições comerciais com os EUA.

Segundo o diretor-executivo do Centro de Estudos Colaborativos do Mar do Sul da China, Zhu Feng, da Universidade Najing, o fim do embargo é um "sinal preocupante" para líderes de Pequim sobre uma potencial mudança de poder na região. Para Feng, porém, é difícil julgar qual será o impacto real se observar quais outros movimentos os EUA pretendem fazer.

"Por ora, a resposta do ministério das Relações Exteriores foi razoável. Nós não queremos parecer excessivamente sensíveis ou irritados porque as relações entre EUA e China são muito complicadas e muito importantes", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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