Caso Clarinha: mais de 10 pessoas realizaram exame de DNA e duas ainda aguardam resultado
A história de "Clarinha" foi divulgada pela TV Vitória/ Record, em 2009. Na época, uma aposentada de São Paulo veio ao Estado para realizar exames que pudessem comprovar suposto parentesco
A procura pelos familiares da “Clarinha”, que está em coma há mais de 15 anos no Hospital da Polícia Militar (HPM), continua. De acordo com o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), 102 pessoas procuraram o órgão depois que o caso ganhou destaque nacional.
A história de "Clarinha" foi divulgada pela TV Vitória/ Record, em 2009. Na época, uma aposentada de São Paulo veio ao Estado para realizar exames que pudessem comprovar suposto parentesco com a mulher. Em janeiro deste ano, a história teve repercussão nacional e a procura se intensificou.
Depois de uma triagem realizada pelo MPES, comparando dados e histórias dos interessados, foram realizadas coletas de DNA, para um exame comparativo. Destes, nove deram negativo e o Grupo Especial de Trabalho Social (Getso) aguarda o resultado de outros dois. Ainda de acordo com o órgão, foram priorizadas pessoas que poderiam ser pai, mãe e filhos da ‘Clarinha’, já que ela tem uma cicatriz similar à da cesárea.
O MPES, por meio do Getso, conseguiu localizar ainda outras pessoas que estavam desaparecidas. Foram identificados cinco desaparecidos e as famílias foram avisadas para buscar o reconhecimento.
Parte das digitais da ‘Clarinha’ foram reconstruídas pela Polícia Federal, em uma parceria com o MPES, em janeiro deste ano. De acordo com o Getso, a perícia da PF agora compara o que se conseguiu das digitais da “Clarinha” as supostas famílias que ainda aguardam por um desfecho, ou até mesmo usa os documentos na comparação, caso haja a carteira de identidade do desaparecido.