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Polícia prende líderes da oposição após protestos populares nas Maldivas

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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- Malé, 03/05/2015 - Um tribunal das Maldivas ordenou neste sábado a prisão preventiva de três líderes da oposição e 172 seguidores, após eles terem sido levados para a delegacia na sexta-feira, durante um protesto popular que pedia a renúncia do presidente Yameen Abdul Gayoom e a libertação do seu antecessor, Mohamed Nasheed.

Entre os oposicionistas presos estão o xeque Imran, líder do partido conservador islâmico Adhaalath (Partido da Justiça); Ali Waheed, presidente do Partido Democrático Maldivo; e Ameen Ibrahim, vice-líder do Jumhooree (Partido Republicano). Milhares de pessoas participaram da manifestação de sexta-feira. Eles romperam um cordão de isolamento em torno de quartéis militares e entrarem em confronto com as forças de segurança.

O governo de Gayoom prendeu o ex-presidente Nasheed em março. Ele foi sentenciado a 13 anos de prisão, por ter ordenado a prisão de um juiz quando estava no poder. A acusação foi de terrorismo, já que a prisão ilegal foi considerada uma forma de "sequestro". Sua condenação em um processo apressado atraiu críticas da comunidade internacional.

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Conhecidas pelas ilhas paradisíacas, as Maldivas se tornaram uma democracia multipartidária em 2008, quando Nasheed foi democraticamente eleito, encerrado a ditadura de 30 anos Maumoon Abdul Gayoom. Ele renunciou em 2012, após semanas de protestos populares contra a prisão do juiz, que o governo acusava de ser corrupto e ter motivação política. Em 2013, Nasheed voltou a disputar as eleições, mas perdeu para Yameen Abdul Gayoom, meio-irmão do antigo ditador. Fonte: Associated Press.

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