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Pílula eletrônica pode ajudar no emagrecimento enganando o cérebro e estômago

A pílula experimental funciona da mesma maneira que os marca-passos gástricos para suprimir o apetite, mas, diferente do implante, ela não é instalada cirurgicamente no estômago

Redação Folha Vitória
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Pílula eletrônica Foto: Divulgação
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Uma pílula eletrônica é desenvolvida para enganar o cérebro ao fazê-lo pensar que o estômago está cheio. O revolucionário dispositivo que ajuda a combater a obesidade se parece com comprimidos comuns, mas é embalado com tecnologia de ponta.

A pílula experimental funciona da mesma maneira que os marca-passos gástricos para suprimir o apetite, mas, diferente do implante, ela não é instalada cirurgicamente no estômago. O marca-passo é ligado ao nervo vago (ou pneumogástrico), que transporta sinais do estômago para o hipotálamo, a área do cérebro responsável pela regulação do apetite. O aparelho tem um sensor que detecta quando o alimento está entrando no estômago, disparando impulsos elétricos de baixo nível no nervo vago para fazer o cérebro pensar que o estômago não tem mais espaço.

Os marca-passos gástricos custam em torno de R$ 46 mil e são, normalmente, reservados para pacientes que não respondem à dieta, ou que não podem realizar a cirurgia bariátrica. Já a pílula, desenvolvida pela empresa israelense MelCap Systems, pode, simplesmente, ser engolida com água e, embora o preço ainda não tenha sido anunciado, provavelmente será muito mais em conta.

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Uma vez ingerida, a pílula é controlada externamente por um aplicativo 'mobile'. Quando ela atinge o estômago, alguns minutos depois, o aplicativo é usado para desencadear a liberação de uma malha fina. Esta malha impede que a pílula saia do estômago para o intestino. Um poderoso remendo magnético é, em seguida, aplicado à pele, para colocar a pílula na posição onde o nervo vago é ativo, através do abdômen, perto da parte superior do estômago.

Quando ocorrer contrações musculares que informam a inserção de comida no estômago, a pílula começa a transmitir sinais ao longo do nervo, em direção ao cérebro, para amortecer o apetite. A pílula seria desintegrada após três ou quatro semanas, saindo do corpo naturalmente.

O paciente poderá tomar dosagens diferentes, dependendo da quantidade de peso a ser perdido. O dispositivo deverá entrar em ensaios clínicos no próximo ano.

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Pesquisadores analisam se ele ainda sofre o mesmo problema de alguns marca-passos gástricos, no qual o nervo vago rapidamente se acostuma com o estímulo extra, ignorando-o.

Com informações do Portal R7

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