/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Geral

Cientistas encontram primeiro peixe de sangue quente

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

São Paulo - Em águas geladas e escuras, de 50 a 300 metros de profundidade, cientistas dos Estados Unidos revelaram o primeiro peixe de sangue quente. O estudo, que será publicado nesta sexta-feira, 15, na revista Science, mostra que mamíferos e aves não são os únicos com capacidade de aquecer o sangue, mantendo-o em temperatura superior à do ambiente.

O Lampris guttatus - conhecido como peixe-lua, peixe-papagaio ou peixe-cravo - tem cerca de 1,5 metro e habita oceanos no mundo todo. O sangue quente, segundo os autores, permite que ele nade com mais agilidade, tenha reações mais rápidas e enxergue melhor. Tudo isso o torna predador de alta performance, algo incomum em águas com temperatura em torno de 5°C.

"Achávamos que se tratava de um peixe com movimentos lentos, como a maior parte dos peixes de ambientes frios, que precisam conservar energia emboscando presas, em vez de caçá-las. Mas, como ele consegue aquecer o próprio corpo, torna-se predador rápido e ágil", disse o principal autor do estudo, Nick Wegner, da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.