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Taxistas fazem novo protesto e bloqueiam trânsito na Terceira Ponte

Redação Folha Vitória
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 Foto: Reprodução / Caroline Minchio Taxistas interrompem o acesso a veículos da Terceira Ponte na tarde desta segunda-feira (5). Não há informações sobre a quantidade de taxistas que realizam o protesto porém o trânsito está completamente bloqueado tanto no sentido Vitória a Vila Velha quanto no sentido Vila Velha a Vitória. As informações são da cioncessionária que administra a Terceira Ponte, a Rodosol.

O protesto dos taxistas começou por volta das 15h20. A interdição acontece no sentido Vila Velha a Vitória e no vão central da ponte no sentido contrário. De acordo com motoristas que estavam na ponte, os taxistas repetiram o gesto do último sábado (3) e fizeram uma oração contra a injustiça e por mais segurança para a categoria.

Viaturas da Polícia Militar acompanham o protesto que, até as 16 horas não havia registrado nenhum tumulto.

Cada um se virou como pode

  Foto: Herivelto de Paula / Whatsapp Folha Vitória Debaixo de sol forte e enfrentando trânsito completamente engarrafado. Motoristas ficaram quase uma hora parados na Terceira Ponte e nas alças de acesso. Alguns motoristas ficaram esperando fora dos veículos, usuários dos ônibus intermunicipais decidiram terminar de passar a ponte a pé.

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Flagrantes registrados por leitores do jornal online Folha Vitória enviados por Whatsapp, mostram diversos usuários de transporte coletivo que decidiram descer dos ônibus e seguir o percurso a pé. Até de skate dois jovens foram flagrados passando pela ponte.

Crime que motivou protestos

O taxista Charles Dias da Conceição, de 28 anos, foi morto com um tiro na cabeça após uma confusãoem um cerimonial do bairro Parque das Gaivotas, em Vila Velha, na noite da última sexta-feira (2).

Segundo informações de testemunhas que não quiseram se identificar, um rapaz que estava dentro da casa de festas teria arrumado uma confusão, e o colocado para fora do evento. Do lado de fora ele teria chutado o portão querendo entrar. Um policial militar à paisana, vendo a confusão, sacou uma arma e efetuou diversos disparos. Um dos tiros acertou a testa do taxista.

Relato da família

Muito emocionado com a perda de Charles, o irmão mais velho do taxista, Marcelo Cassimiro Silvino, também é taxista e estava em frente ao cerimonial quando tudo aconteceu: “Eu estava passando no local e estava com um passageiro no meu carro. Encostei e questionei se meu irmão estaria no local. Fiquei com um pé do lado de fora e nisso, vi o rapaz saindo da boate. Nesse momento, ele desafiou o policial que estava lá dentro. Eu falei para o passageiro para a gente ir embora de lá, já que no fim de rock bala perdida não tem dono. Eu só não sabia que essa bala iria atingir alguém da minha família”, diz.

Mais de 20 assaltados por mês, diz sindicato

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De acordo com o Sindicato dos Taxistas do Espírito Santo, mais de 20 profissionais são assaltados por mês na Grande Vitória. Segundo o presidente do sindicato da categoria, Evanildo Moreira Vicente, os assaltos são muito comuns, mas nem sempre são registrados pelos profissionais.

“Os assaltos a taxistas são comuns no Estado e geralmente, acontecem de 20 a 23 assaltos por mês. O taxista muitas vezes perde um celular, perde dinheiro, e não registra a ocorrência”, afirma.

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