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CIA promete parar de usar vacinação para espionar

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Washington - A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, por suas iniciais em inglês) vai parar de usar campanhas de vacinação como fachada para operações de espionagem. A promessa foi feita por Lisa Monaco, conselheira de contraterrorismo da Casa Branca.

Numa carta endereçada aos reitores de 13 escolas de saúde pública dos EUA na semana passada e cujo teor veio a público nesta segunda-feira, Lisa Monaco informa que a CIA concordou com a nova diretriz. Ainda segundo ela, a CIA também aceitou não usar os materiais genéticos obtidos por intermédio de tais programas.

O método foi usado em operações como a caçada ao líder da rede extremista Al-Qaeda, Osama bin Laden, assassinado pela CIA em 2011. Na ocasião, o médico paquistanês Shakil Afridi trabalhou em campanhas de vacinação contra a poliomielite em Abbottabad como parte dos esforços norte-americanos para obter amostras genéticas de crianças que moravam no local onde Bin Laden se escondia.

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No ano passado, os reitores das escolas de saúde pública dos EUA fizeram críticas diretas à CIA pelo uso de campanhas de vacinação como método de espionagem.

A poliomielite estava quase erradicada do planeta na virada do milênio, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A partir de 2003, no entanto, a doença ressurgiu em dezenas de países da África, da Ásia e do Oriente Médio, quando clérigos islâmicos da Nigéria promoveram um boicote a uma campanha de vacinação sob a alegação de que a imunização seria parte de um complô norte-americano. Fonte: Associated Press.

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