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Reconhecimento facial impulsiona crescimento do setor

Pesquisa mostra que 54% de todos os produtos fabricados já possuem recursos de Inteligência Artificial embarcados

Dino - Divulgador de Noticias
audima
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Foto: Divulgação/DINO
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A tecnologia de reconhecimento facial utiliza inteligência artificial para extrair características faciais e criar um modelo biométrico comparado com outras imagens ou conjunto de imagens de um banco de dados. Todo o processo dura poucos segundos, a precisão e a velocidade desses sistemas avançaram rapidamente na última década graças à adoção do aprendizado de máquina baseado em redes neurais profundas.

Conforme o Panorama do Setor de Segurança Eletrônica realizado pela ABESE - Associação Brasileira de Sistemas Eletrônicos de Segurança, o segmento obteve um faturamento de mais de R$ 12 bilhões e os resultados apontam para a crescente demanda por soluções baseadas em inteligência artificial e automação. A pesquisa ainda mostra que 54% de todos os produtos fabricados já possuem recursos de Inteligência Artificial embarcados.

"Na prática, a possibilidade de reconhecer e identificar suspeitos possui inúmeras aplicações, desde o monitoramento de áreas públicas até a autenticação de identidades em dispositivos pessoais. No entanto, à medida que essa tecnologia é incluída em projetos, também acende o alerta aos desafios éticos e técnicos que qualquer novo recurso impõe, foi assim com as câmeras digitais e não será diferente com o reconhecimento facial", explica Selma Migliori, presidente da Abese.

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Para a Abese, é impossível negar os avanços que já conseguimos identificar tanto na aplicação, quanto na própria tecnologia para se adequar às demandas e superar os desafios. "A indústria tem dedicado esforços consideráveis para minimizar erros e falsas identificações, implementando algoritmos mais sofisticados e treinando modelos com conjuntos de dados mais diversificados. Esses esforços são fundamentais para garantir a confiabilidade e a eficácia desses sistemas", diz.

A indústria tem se concentrado em áreas específicas onde o reconhecimento facial oferece os maiores benefícios. Por exemplo, a segurança pública tem sido um campo de aplicação significativo, com sistemas sendo implementados para auxiliar no monitoramento das cidades, identificação de suspeitos e localização de pessoas desaparecidas. Já em ambientes corporativos, o reconhecimento facial está sendo cada vez mais utilizado para controle de acesso, garantindo que apenas indivíduos autorizados tenham permissão para entrar em determinadas áreas restritas.

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"Não podemos ignorar que ainda há um longo caminho pela frente, principalmente em relação ao equilíbrio entre segurança e privacidade. O uso generalizado do reconhecimento facial levanta preocupações legítimas sobre videomonitoramento em massa e potenciais violações de privacidade, mas, enquanto sociedade, é possível encontrar maneiras de garantir que essas tecnologias sejam implementadas de maneira ética e transparente, respeitando os direitos individuais e protegendo a privacidade dos cidadãos", complementa Migliori.


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